quinta-feira, 1 de outubro de 2015

ORIENTAÇÃO SINCOMÉRCIO

O que fazer diante das altas taxas de juros


Com a crise econômica atual, fechar as contas sem ficar no “vermelho” é uma tarefa difícil para os empreendedores. A alta das taxas de juros e da inflação tem reduzido o consumo dos brasileiros, prejudicando o desempenho das vendas no comércio.
Sem dinheiro em caixa, muitos empreendedores optam por empréstimos para honrar seus compromissos, como os pagamentos de funcionários e impostos. Porém, é necessário avaliar os prós e contras de contrair uma nova dívida.
Segundo a assessoria econômica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), antes de solicitar uma linha de crédito em uma instituição bancária, o empreendedor deve pesquisar as opções disponíveis no mercado.
Geralmente, a empresa encontra melhores condições de crédito no banco com o qual já tem algum tipo de relacionamento (conta corrente, por exemplo). Solicitar um empréstimo para pagar outro, em muitos casos, é um grande erro do empresário.
Tal atitude pode comprometer as finanças da empresa, já que a dívida nem sempre é quitada em um prazo curto, implicando possíveis atrasos e cobrança de juros elevados. Caso a companhia se encontre nessa situação, a dica é procurar a agência bancária e tentar um acordo.
Uma alternativa é a negociação de prazos e condições com os fornecedores, medida que alivia o fluxo de caixa do negócio.
Cenário econômico
Com a inadimplência em alta, os bancos estão restringindo a oferta de empréstimo. Enquanto o estoque de crédito para a pessoa física cresceu 1,4% de janeiro a julho no comparativo com o mesmo período do ano passado, as linhas direcionadas às pessoas jurídicas cresceram 0,9%, de acordo com os dados do Banco Central.
A inadimplência atingiu 6,3% em julho no crédito para capital de giro. No mesmo mês do ano passado, tal porcentual era em 2,4%. Nesse ambiente, os bancos estão preferindo atuar com opções que apresentem menor risco na operação, ou seja, crédito consignado e imobiliário e para grandes corporações.
O cenário é preocupante para as pequenas empresas brasileiras. Muitas vezes, os recursos pleiteados podem ser interessantes no primeiro momento, mas tendem a prejudicar a saúde financeira a médio e longo prazos.
As expectativas para a economia brasileira não são positivas para este ano e, para o próximo, são também de pessimismo. Contudo, realizar um planejamento financeiro e identificar uma oportunidade de negócio pode ser a saída tanto para as micro quanto para as pequenas empresas. (fonte Fecomercio)


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