quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Faturamento do e-commerce na região atinge R$ 53 mi no 3º trimestre de 2017



O faturamento real (já descontada a inflação) do comércio eletrônico na região de Presidente Prudente atingiu R$ 53 milhões no terceiro trimestre de 2017, uma alta de 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, as vendas do setor na região aumentaram 8,6%.
É o que aponta pesquisa FecomercioSP/Sincomércio do Pontal, em parceria com a Ebit. A pesquisa traz dados sobre faturamento real, número de pedidos, tíquete médio e permite mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico).
O número de pedidos no terceiro trimestre do ano alcançou 121 mil, uma queda de 4,7% em relação ao mesmo período de 2016. Já o tíquete médio (faturamento por pedido) subiu 19,9% ao passar de R$ 364,78, no terceiro trimestre de 2016, para R$ 437,47, no terceiro trimestre de 2017.
A participação do e-commerce no faturamento do varejo geral apresentou leve crescimento de 0,2 ponto porcentual (p.p.), passando de 2,2% para 2,4%.
Para o Sincomércio, tanto o varejo físico quanto o eletrônico continuam sinalizando retomada das vendas, motivada pelo ambiente macroeconômico mais favorável com uma inflação muito mais controlada e trajetória de queda nas taxas de juros. No caso do comércio eletrônico, dois fatores importantes também contribuem para esse movimento. O primeiro deles é o investimento em plataformas de vendas via marketplace, oferecendo ao consumidor uma maior diversidade de produtos, além de aumentar a rentabilidade do negócio. O segundo é o investimento em aplicativos e na melhora das funcionalidades e da visualização do site nos dispositivos móveis.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

FERIADOS NACIONAIS

Varejo na região deve perder cerca de R$ 73,1 milhões

Conforme estimativas feitas pelo Sincomércio Pontal/Alta Paulista, via FecomércioSP, o comércio varejista na região de Presidente Prudente deve perder cerca de R$ 73,1 milhões em 2018 por conta dos feriados nacionais e pontes.
O montante é aproximadamente 16% superior ao dado projetado em 2017. Salienta-se que o número de feriados e pontes em 2018 será o mesmo de 2017, totalizando 15. Portanto, esse aumento é motivado exclusivamente pela melhora da estimativa de crescimento nas vendas do comércio para este ano.
O segmento de “supermercados” deve ser o que mais deixará de faturar, em torno de R$ 32 milhões, prejuízo 13% maior em relação a 2017, correspondendo a 44% das perdas totais da região.
No entanto, o segmento de “farmácias e perfumarias” terá a maior variação do prejuízo, aproximadamente 29% acima do estimado para 2017, e perda de R$ 9,5 milhões nas vendas.
Para as demais atividades, as projeções também são de prejuízo: lojas de móveis e decoração (de R$ 2,3 milhões, crescimento de 18% na comparação com 2017); lojas de vestuário, tecidos e calçados (de R$ 4,9 milhões, montante 22% superior ao ano anterior); e outras atividades (de R$ 24,5 milhões,16% maior que em 2017).
Nos cálculos, as duas entidades se limitaram aos feriados nacionais e setores passíveis de sofrerem uma redução no ritmo de vendas, em que a compra por impulso é relevante, uma vez que os produtos, em grande parte, têm um valor unitário mais baixo, como o setor de roupas e calçados, perfumarias e cosméticos etc. Além disso, está sendo considerado que apenas uma parcela pequena das vendas nos feriados e pontes sejam afetadas, e não o faturamento do dia todo. Cada feriado é ponderado de acordo com o tamanho do comércio daquele mês de referência.
Destaca-se também que a Copa do Mundo será realizada entre os meses de junho e julho, e o Brasil jogará em dias de semana, como quarta e sexta-feira. Porém, o estudo não considera esses dias por haver diferenças de políticas entre as empresas, podendo ou não liberar os funcionários por tempo parcial ou total.
Até novembro último, as pequenas e médias empresas (cerca de 80% do total) apresentavam grande dificuldade para abrir nos feriados. Muitas delas optavam por não abrir devido aos custos trabalhistas e de funcionamento não cobrirem o faturamento daquele dia. Para o Sincomércio e FecomercioSP, a nova legislação facilitará essa decisão, ou seja, haverá a negociação entre empregado e empregador sobre a possível abertura. Além disso, caso seja um feriado importante para uma determinada atividade, pode-se utilizar do novo modelo de contrato intermitente.