terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Entrada no Supersimples será até esta terça-feira (31)


Micro e pequenas empresas têm até esta terça-feira (31) para solicitar a entrada no Simples Nacional. Neste mês, houve mudança no ajuste das faixas de enquadramento das empresas no sistema, instituído pela Lei Complementar 139/11. O limite para a microempresa passou de R$ 240 mil para R$ 360 mil e o da pequena, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões.

O reajuste nos tetos do Simples Nacional alcança diretamente as mais de 5,7 milhões de empresas do sistema, incluindo 1,8 milhão de empreendedores individuais (EI) que terão seu limite de faturamento anual ampliado de R$ 36 mil para R$ 60 mil. O número representa 96,6% dos micro e pequenos negócios formais do Brasil e 95% de todas as empresas existentes no país. "O ano de 2012 começa com novas energias para os pequenos negócios, possibilitando mais oportunidades e reforço do seu papel estratégico no desenvolvimento do país e na geração de emprego", avalia o gerente de políticas públicas do Sebrae, Bruno Quick.

O pedido de entrada no regime especial de tributação é feito pelo portal do Simples Nacional. Como a adesão ocorre apenas em janeiro de cada ano, quem perder o prazo só poderá entrar no sistema em 2013. Os pedidos agendados em novembro ou dezembro e que não tiverem pendências serão incluídos automaticamente. Apenas as empresas em início de atividades conseguirão se registrar no Simples depois do mês de janeiro, mas é preciso observar o prazo: elas têm até 30 dias a partir da obtenção do registro para fazer o pedido.

De acordo com a Resolução nº 94/11 do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), as empresas do Supersimples que até o dia 31 de dezembro tiveram receita bruta anual entre R$ 2,4 milhões e R$ 3,6 milhões permanecerão no sistema. O secretário executivo do comitê, Silas Santiago, estima que cerca de 10 mil empreendimentos estejam nessa situação.

Declaração

O CGSN também decidiu acabar com a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN) a partir de 2012. As empresas do sistema só precisarão entregar essa declaração referente ao ano de 2011 - cujo prazo encerra dia 31 de março de 2012 - e as de anos anteriores que estiverem em atraso. As informações socioeconômicas que eram prestadas via DASN serão feitas anualmente por meio da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis).

Conforme o CGSN, em janeiro, os tributos do Simples Nacional passam a ser declarados mensalmente pelas empresas por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D). As informações prestadas terão caráter de confissão de dívida.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sincomércio e empresários fazem balanço de Convenção Coletiva de Trabalho


Em café da manhã realizado na sede do Sincomércio (Sindicato Patronal do Comercio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista), no dia 26 de janeiro, diretores da entidade e empresários de Presidente Venceslau debateram os resultados da Convenção Coletiva de Trabalho e atitudes a serem tomadas para que sua atuação seja mais efetiva.
Os empresários consideraram justa a negociação entre os sindicatos Patronal e de Empregados. O Patronal defende a tese de que o Pontal do Paranapanema tem um crescimento econômico abaixo do restante do Estado de São Paulo, assim sendo o acordo salarial não pode acompanhar todos os números propostos pelas regiões mais ricas. Guido Denipotti, presidente do Sincomércio, afirma que “até a criação do Sincomércio, a Convenção Coletiva de Trabalho do Pontal do Paranapanema acompanhava o restante do Estado, pois não havia uma instituição que tivesse poder legal de negociação. O fato de nos submetermos durante longos anos a acordos referentes a uma realidade diferente da nossa sufocava o desenvolvimento e criação de empregos. Temos conseguido diversos e importantes avanços nas Convenções, o que é bom para os empresários e empregados”.
Entre as reivindicações feitas ao Sincomércio está a melhoria na comunicação entre o Sindicato e seus representados. Adilson Melchior, diretor do Sincomércio, afirmou que medidas neste sentido estão sendo tomadas. “Hoje contamos com o site www.sincomercio.net, com o blog sincomercio-net.blogspot.com, contas no Twitter (@SincomercioP) e Facebook (Sincomercio Pontal). Nossas redes sociais são diariamente atualizadas”.
Os diretores do Sincomércio percorrerão todas as cidades que estão em sua base para debater com os empresários os resultados da Convenção Coletiva e futuras ações.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Endividamento das famílias recua em janeiro deste ano frente a 2011

O percentual de famílias endividadas em janeiro deste ano apresentou queda em relação ao mesmo mês de 2011, de acordo com dados da Peic Nacional (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) nesta terça-feira (24).
Em janeiro deste ano, a parcela de famílias brasileiras endividadas ficou em 58,8% - em janeiro de 2011 o percentual era de 59,4%. Em relação a dezembro do ano passado, o endividamento apresentou leve alta de 0,2 ponto percentual.
Quanto às famílias que têm contas em atraso, o percentual ficou em 19,9%, queda de 1,3 ponto percentual em relação ao mês imediatamente anterior e de 2,2 pontos percentuais frente a janeiro de 2011.
Ainda na comparação mensal, o número daqueles que declararam não ter condições de pagar as dívidas registrou queda, passando de 7,2% em dezembro de 2011 para 6,9% em janeiro deste ano. Em janeiro de 2011, o percentual era de 7,9%.
Nível de endividamento
De acordo com a pesquisa, a parcela de famílias que afirmaram estar muito endividadas caiu para 14,2%, ante os 15,4% de dezembro do ano passado.
O número daquelas que se dizem pouco endividadas aumentou, ao passar de 21,8% para 22,4%. Os mais ou menos endividados representam 22,2% das famílias neste mês, contra 21,4% no mês passado.
Renda comprometida
De acordo com o levantamento, a parcela da renda comprometida com dívidas avançou na comparação anual, respondendo por 30,5%, frente a 29,2% em igual período do ano passado. O tempo médio de atraso de quem possui contas ou dívidas pendentes ficou em 68,2 dias em janeiro de 2012.
Já o tempo médio de comprometimento com as dívidas ficou em 6,5 meses, sendo que 27,5% das famílias endividadas estão comprometidas com dívidas por até três meses e 25,5% por mais de um ano. (uol)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Caravana Esportiva do SESC/Sincomércio traz Hugo Hoyama a PV



No próximo dia 03 de fevereiro, o maior medalhista brasileiro nos Jogos Panamericanos, Hugo Hoyama, estará em Presidente Venceslau com a Caravana Esportiva do SESC/Sincomércio.
Hoyama estará acompanhado do seu técnico e comentarista da ESPN Brasil, Marcos Yamada, para uma clínica de tênis de mesa aos participantes do projeto “Saque e Efeito”, desenvolvido em Venceslau pelo mesatenista Saulo Zulin, em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Recreação e o SESC.
O projeto “Saque e Efeito” reúne cerca de 60 participantes, de várias idades, com objetivo de contribuir para o trabalho social, através da inclusão de crianças e jovens no esporte, bem como desenvolver a prática da modalidade olímpica para revelação de novos talentos.
A Caravana Esportiva faz parte do programa SESC Verão 2012. A proposta é realizar atividades que ressaltem valores humanos, ligados ao bem-estar das pessoas. Está embasada ainda nas sensações que a prática esportiva pode oferecer.
A clínica com Hoyama e Yamada será realizada no Centro Esportivo “Manoel Rainho”, a ser inaugurado pela Prefeitura no dia 03/02. A partir da inauguração, o novo centro esportivo será utilizado para treinamento do tênis mesa venceslauense, que deixará as dependências da quadra coberta do IEE (Antonio Marinho).
A participação na clínica, que acontecerá das 15h às 17h, é gratuita. A inscrição pode ser feita no local.
Importância da prática esportiva
O presidente do Sincomércio (Sindicato Patronal do  Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista), Guido Denippotti, destacou a importância da prática esportiva para formação da nossa juventude. “A proposta do SESC e do Sincomércio é fomentar a prática de atividades físico-esportivas na região e conscientizar sobre os aspectos do esporte educacional”, disse ele.
Guido também destacou a parceria com a Prefeitura de Presidente Venceslau. “Essa parceria nos possibilita oferecer atividades sócio-culturais e esportivas, permitindo ainda a vinda de atletas consagrados no país e performances artísticas, através do Circuito SESC de Artes”.
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Boxer 1
Hugo Hoyama
Começou a praticar o tênis de mesa com 07 anos de idade. Em 1985 fez um estágio de nove meses no Japão, treinando na Universidade Nihon Daigaku. Na volta, aos 17 anos de idade, foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira adulta.
Após a estada no Japão, foi para a Suécia, onde jogou no clube Ranas BTK, de 1992 a 1994; na Bélgica, no clube Pantheon Royal Smash e, em 1996, voltou à Suécia, jogando no clube Falkenberg.
Participou das Olimpíadas de Barcelona/1992; Olimpíadas de Atlanta/1996, onde obteve o 9º lugar na prova de simples; Olimpíadas de Sydney/2000, onde foi eliminado na terceira rodada em simples e na segunda em duplas; e Olimpíadas de Atenas/2004.
No ano de 2007, nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, Hugo Hoyama conquistou sua nona medalha de ouro e bateu o recorde brasileiro de medalhas de ouro em jogos Pan-americanos, que pertencia a Gustavo Borges (8 medalhas), nadador já aposentado.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Poucas surpresas

Se alguém chegar em uma reunião e vaticinar que a China caminha para ser uma das maiores economias do mundo, provavelmente ninguém ficará surpreso. Talvez alguns presentes até lembrem que o país já é uma das maiores economias do globo, dado que seu PIB é inferior apenas ao dos Estados Unidos. Mesmo se alguém disser que, em meados do século 21 a China vai ultrapassar a economia americana, não haverá comoção. Essas hipóteses são muito prováveis, e, na realidade, nada mais dizem do que: países com renda per capita baixa tendem a crescer mais, dentro das atuais circunstâncias econômicas, do que países desenvolvidos.
Enquanto o mundo crescer e privilegiar preços de commodities e países ainda periféricos conseguirem competir por meio de baixos custos de mão de obra, a tendência de crescimento da periferia é maior que o centro. Essa visão é muito racional e tem grandes probabilidades de se cumprir pelos próximos anos. No entanto, dificilmente ao longo desse percurso as coisas se manterão exatamente como estão. Aliás, a própria caminhada nesse caso, é um fator que vai mudar o desenho das trilhas.
Por exemplo: quando o argumento leva em conta que o baixo custo da mão de obra nestes países se configura em uma vantagem comparativa que vai acelerar seu crescimento econômico, não podemos esquecer que o crescimento econômico ao longo do tempo vai necessariamente elevar o custo relativo da mão de obra e, portanto, reduzir essa vantagem comparativa. Exatamente por isso, as taxas de crescimento se desaceleram. Dessa maneira a Europa cresce menos do que o Brasil que, por sua vez, cresce menos do que a China ou a Índia. Claro, os modelos de políticas econômicas adotados podem acelerar ou retardar um pouco o crescimento, mas não vão se sobrepor nunca ao fundamental: o estágio econômico e social dos países comparados. Ou teríamos que acreditar que ninguém na Europa é competente para fazer o continente crescer como a China. Bastaria então que se importassem os modelos e economistas chineses para França, Alemanha ou Itália. Mas só funcionaria se também fossem importados trabalhadores chineses com remuneração inferior a US$ 50 por mês.

A Goldman Sachs, em 2003, por meio de um trabalho de Jim O’Neil, foi muito feliz em não só identificar e popularizar esse fenômeno de crescimento acelerado de países periféricos, como também por ter gerado o famoso acrônimo BRIC. Neste estudo se revelou que, em 2050, as quatro economias do BRIC (Brasil, Rússia, índia e China) estariam ao lado dos Estados Unidos entre as cinco maiores do mundo. Novamente, isso não deveria surpreender muito, pois essas economias, todas, têm em comum o fato de possuírem grandes populações, muitas riquezas naturais e cada uma, a seu modo, vantagens competitivas em áreas distintas como commodities no Brasil e Índia, mão de obra barata na China e também na Índia, tecnologia mais avançada como nos Estados Unidos e em menor escala na Rússia, fonte de energia exportável como a Rússia e o Brasil. Nenhum outro país do mundo reúne as condições como esses cinco. A grande sacada do estudo, além de popularizar o tema, que já era corriqueiro entre analistas, foi o de criar o termo BRIC para designar as economias que seriam os motores – como estão sendo – do crescimento do PIB e, mais ainda, do consumo mundial.
Mesmo que, tudo correndo exatamente como proposto nessas hipóteses, sendo a China a maior economia global em 2050, é necessário perguntar se dado a um indivíduo a chance de escolher se ele quer nascer na China, na Noruega ou nos Estados Unidos, acreditamos que a primeira alternativa será rapidamente descartada. Um país com muitos milhões de habitantes tem que ter uma produção absoluta maior do que países de populações muito menores, e para chegarmos a essa conclusão não precisamos de grandes modelos matemáticos ou econométricos. (fecomercio/sincomercio)