quinta-feira, 26 de abril de 2012

Um grande passo para a desoneração do setor hoteleiro brasileiro

Foi lançado no início de abril o Plano Brasil Maior, que contempla uma série de medidas de estímulo ao desenvolvimento da economia nacional. Dentre os setores beneficiados estão os hotéis. Há tempos os empresários hoteleiros vêm negociando com o governo medidas que visam a desoneração tributária do setor, e uma das demandas recai sobre a desoneração da folha de pagamentos, em um setor em que o custo da mão de obra é relevante, até por contar com a utilização de recursos humanos relativamente especializados.
Os hotéis foram contemplados com a eliminação da alíquota de 20% da contribuição patronal para o INSS. Esse percentual passa a ser substituído por uma alíquota de 2% sobre o faturamento das empresas. Temos que ressaltar e esclarecer que, para valer a pena, a folha de pagamentos deve ser, nesse caso, superior a 10% do faturamento bruto. Tal medida visa redução dos custos de produção e incremento da exportação de serviços turísticos e de negócios, incentivando a geração de emprego e renda, além da formalização de empregos até então informais.
A excessiva carga tributária sobre a folha de pagamentos limitava o crescimento desses empreendimentos. Mas não se deve deixar de considerar que ainda existem outros gargalos que precisam ser resolvidos em termos de tributação, como por exemplo, o ICMS sobre a energia elétrica, que para o setor representa um peso bastante significativo, impactando negativamente nos resultados.
Assim como ocorre em outros setores da economia, a elevada carga tributária no Brasil é um dos entraves que impedem o desenvolvimento das empresas ligadas ao turismo. Muitas empresas acabam tendo a sua capacidade de crescimento limitada, pois não encontram condições para investir no negócio, e, assim, tornarem-se competitivas.
A inclusão dos hotéis no Plano Brasil Maior ocorre em um momento bastante oportuno para o setor, considerando que o País irá sediar os maiores eventos esportivos mundiais nos próximos anos, dando certo fôlego para que os empresários e/ou investidores possam expandir o negócio, adequando a oferta de produtos e serviços à demanda, que estará aquecida.
De uma forma geral, temos que levar em conta que a atividade turística no Brasil tem de se tornar cada vez mais um dos itens mais importantes na pauta de exportação. O turismo hoje já é uma conta importante dentre as exportações e, dentre os produtos brasileiros, talvez seja o que tem o maior potencial de crescimento no curto e médio prazos. Todavia ainda são escassas as políticas que visem o crescimento do setor bem como é evidente a falta de planejamento nas ações tanto para o curto como para o longo prazo.
É preciso ter estratégias para o setor hoteleiro que estejam no bojo de um planejamento além da copa do mundo, por exemplo. O governo deve pensar e estimular políticas capazes de atrair investidores para a construção de novos hotéis antes e após a realização da Copa do mundo. O nível de ocupação quando ocorrem grandes eventos já é atualmente bastante elevado, comprometendo a capacidade de atendimento, e o que se pretende ter no país com a realização desses megaeventos esportivos é um legado para o setor de eventos, que vem sendo reconhecido internacionalmente. Nada mau se o país conseguir um amalgama de esforços sob o pretexto da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.
Enfim, o início do processo com a desoneração da folha de pagamentos dos hotéis abre precedentes para que o setor como um todo una esforços com o intuito de sensibilizar o governo sobre a importância do turismo na geração de emprego e renda, além de incentivar o turismo doméstico e internacional. A copa de 2014 é uma grande oportunidade para que o setor, de uma forma geral, possa se desenvolver e batalhar por políticas de longo prazo e definitivas que sejam capazes de tornar o Brasil um destino turístico dos mais disputados no mundo.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Mudanças sociais abrem espaço para empresas menores

A classe média emergente continuará a crescer até, pelo menos, 2014, segundo previsão do economista Marcelo Neri, coordenador do Centro de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre 2003 a 2011, cerca de 40 milhões de pessoas entraram para a classe média no país, que subiu de 65,9 milhões para 105,5 milhões de brasileiros, um crescimento de praticamente 60%. Nos próximos dois anos, mais 12 milhões de pessoas deverão migrar para a classe C e 7,7 milhões de pessoas para as classes A e B. "Em 2014 o Brasil todo, com exceção do Norte e do Nordeste, será formado por três quartos de pessoas das classes A, B, C", afirma Neri, que ressalta que o crescimento e distribuição de renda têm sido sustentáveis.

Nesse contexto, as pequenas empresas deverão ser bastante beneficiadas por estar mais próximas da base da pirâmide e poder traçar estratégias para capturar esse novo consumidor, que quer melhorar de vida. "Entre Brasil, Rússia, Índia e China, nós estamos registrando um crescimento com melhor qualidade. Os 20% mais pobres do Brasil estão crescendo a um ritmo maior que o dos outros países", diz. A desigualdade tem caído consistentemente ano após ano. O índice Gini, que mede a desigualdade, caiu de 0,596 em 2003 para 0,51 em 2011, atingindo a menor série histórica. Até 2014 pode haver novas quedas no índice. As mudanças são sustentáveis, segundo ele, pela maior parcela da população em idade economicamente ativa e a melhoria da educação.

Neri destaca ainda que o grande símbolo da classe média emergente é a carteira de trabalho assinada. Em sete anos, o país passou de uma geração formal de 700 mil empregos novos por ano para 1,5 milhão. "Em paralelo houve salto na procura por cursos profissionalizantes, o que indica que há uma busca por melhorar sua educação."

O economista também lembrou que enquanto a renda dos paulistas cresceu 7% entre 2003 e 2010, a dos nordestinos aumentou 42%, seis vezes mais. No Maranhão, um dos Estados mais pobres da União, ela subiu 46%. Os negros tiveram ganho de renda de 42%, enquanto a dos brancos subiu a metade disso. No campo, o trabalhador ganhou 49% a mais, enquanto o morador da cidade, 21%, sempre no período analisado. As mulheres ganharam 38%, enquanto os homens, 21%. Já a renda dos analfabetos teve elevação de 47%, enquanto os universitários ganharam 16% a mais. "Há diversas oportunidades para pequenos empresários ganharem espaço com essas mudanças sociais."

O economista, no entanto, ressalta que a revolução social não significou uma revolução no empreendedorismo, que permanece adormecido. "Associações e governo têm de assumir esse projeto, que poderia trazer grandes benefícios para o país. O Brasil ainda é um país de grandes empresas. Porém é preciso empreendermos mais", frisa Neri. Para ele, o crescimento do mercado de trabalho tem sido pautado pela criação de empregos formais criados pelas grandes empresas, que aumentam de tamanho para ganhar espaço
no mercado global.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Provadores de roupas adaptados para deficientes é lei.


Foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 11 de abril de 2012 a Lei 14.737/2012 que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de provadores de roupas adaptados à população com deficiência.
Nos termos da lei, são considerados todos os estabelecimentos que comercializam roupas, vestuários, indumentárias ou similares, os hipermercados, supermercados, atacadistas shopping centers, centros comerciais e lojas regularmente estabelecidas que tenham o comércio de roupas como sua atividade principal.
Portanto, estes estabelecimentos, localizados no Estado de São Paulo, estão obrigados a adaptar, no mínimo, um de seus provadores para atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
A Lei entrou em vigor em 10 de abril de 2012.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista adere ao SEGS


O Diretor Administrativo do Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista, Adilson Melchior, participou, no dia 13 de abril, na sede da Federação do Comércio, em São Paulo, do curso de lançamento do Programa SEGS (Sistema de Excelência em Gestão Sindical). A finalidade do SEGS é melhorar o alinhamento de ações entre sindicatos e Federação, o que trará melhores resultados na representatividade dos comerciantes.
Segundo Adilson Melchior, com a adesão ao SEGS, “o serviço do Sindicato poderá avaliar as necessidades das empresas mudando o conceito existente sobre ações sindicais. Hoje o mercado exige uma entidade mais participativa e profissional.”.
O curso definiu ações do Sincomércio nos seguintes temas: capacitação dos gestores e equipe, desenvolvimento de novos serviços sindicais e profissionalização de atendimento ao comércio.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Receita prorroga prazo para entrega do Simples até sexta-feira

O prazo para a entrega da declaração anual do Simples Nacional – regime simplificado de tributação que unifica impostos federais, estaduais e municipais foi prorrogado até sexta-feira, dia 20 de abril. A data-limite passou de ontem para sexta-feira, após contribuintes que entregaram dentro do prazo terem sido multados por atraso.

Também houve instabilidade no site do programa da Receita Federal, que informou que as multas serão canceladas. Até as 17h de ontem, o fisco tinha recebido pouco mais de 3 milhões de declarações - 79% dos 3,8 milhões de documentos que são esperados.

A prestação de contas, relativa ao ano-calendário de 2011 deve ser feita exclusivamente pela internet. “O acesso à página do programa está instável desde a semana passada, com o problema agravado desde o fim de semana”, segundo José Maria Chapina Alcazar, presidente do Conselho de Assuntos Tributários da FecomercioSP, e presidente do sindicato que reúne empresas de contabilidade.

Segundo ele, o sindicato recebeu mais de 1.200 reclamações de contadores e contribuintes nos últimos dias. Na internet, foi criado um fórum de discussão, dentro de um site de contabilidade, para debater o problema. A primeira reclamação foi postada por volta das 14 horas do sábado passado. Alguns relatavam que conseguiam preencher o documento, mas não era possível transmiti-lo. Outros nem acessavam o site.

Multa
Os contribuintes que não entregarem a declaração dento do prazo, ou que a apresentarem com incorreções ou omissões, estarão sujetiros à aplicação de multa. A punição é de 2% ao mês ou fração, incidente sobre o valor dos tributos informados na declaração, sendo limitada a 20%. Além disso, a cada dez informações incorretas ou omitidas há uma cobrança de R$ 100.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Facilidades para compras de pacotes para a Faive

Caro perceiro do Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista:

Recebemos da Comissão da Faive expediente que possibilita aos seu(s) funcionário(s) a aquisição de pacotes para shows e ingressos para o Parque, para desconto em folha de pagamento.
Até o dia 25 de abril o valor do pacote é de R$ 70,00 e pode ser dividido em até 5 parcelas.
O número de pacotes pleiteados por sua empresa deve ser direcionado ao escritório central da Comissão Executiva da FAIVE, localizado na Av Brasil, 48-A até o dia 15/04 (para parcelamento em até 5 vezes) e até o dia 15/05 (para parcelamento em até 4 vezes).