quinta-feira, 29 de março de 2012

Presidente Venceslau receberá curso de Operador de Supermercados

 
Reunião entre Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista, Senac e Prefeitura de Presidente Venceslau selou parceria para a realização do Curso de Operador de Supermercados. O curso, que se iniciará na primeira quinzena de maio, tem duração de 46 dias e será realizado no período noturno, com local a ser definido pela Prefeitura.
O presidente do Sincomércio, Guido Denipotti, destaca que“Presidente Venceslau tem os mercados e supermercados como grandes geradores de emprego e renda para a cidade. Estes aspectos fizeram o Sincomércio lutar para, junto ao Senac e governo municipal, trazer um curso que capacita o interessado a trabalhar em todas as funções que o segmento necessita. O Sincomércio trabalha muito com a qualificação de profissionais para o comércio em geral. Inclusive temos cursos em andamento em vários municípios de nossa base”. O curso será gratuito e aberto aos 35 primeiros inscritos. A pessoa que concluir o curso receberá certificado do Senac.
Inscrições
As inscrições, a partir do dia 02 de abril, devem ser feitas na sede do Sincomércio, em Presidente Venceslau , na Avenida Princesa Isabel, 620, das 8h as 11h e das l3h as 17h.
O inscrito deve atender aos seguintes pré-requisitos: idade mínima -16 anos; escolaridade mínima - 4º ano do Ensino Fundamental; não ter desistido de nenhum curso que tenha iniciado nos últimos 2 anos; e não ter ganho individual acima de 2 salários mínimos por mês.
Curso de Operador de Supermercado:
O participante aprende a executar operações nos diversos setores do supermercado, realizando atividades de exposição e reposição de mercadorias, organização de estoques, empacotamento e caixa, utilizando técnicas específicas que promovam maior satisfação para os clientes, prevenção de perdas e de riscos à saúde e segurança das pessoas, como também aumento de vendas, analisando as exigências do mundo do trabalho, de forma sustentável, crítica, ética e empreendedora.

segunda-feira, 26 de março de 2012

A partir de abril, consumidor poderá ter cartão que parcela em até 200 vezes



A partir de 15 de abril, o consumidor poderá ter acesso a um novo cartão de crédito, que, entre outras coisas, permitirá, em alguns casos, o parcelamento das compras em até 200 vezes.
A expectativa é que, até o fim de junho, o novo plástico criado pela empresa Shopcards alcance 600 mil clientes. De acordo com o vice-presidente da companhia, Marcello Gimenez, o cartão irá gerar grande oportunidade de crédito para as pessoas, especialmente àquelas que estavam à margem do sistema até agora.

“O brasileiro poderá realizar antecipadamente os sonhos de consumo, tendo acesso a produtos de qualidade”, diz Gimenez.

Como funcionará?
A Shopcards espera alcançar até o final do primeiro semestre cerca de 600 mil clientes, com expectativa de aumentar para dois milhões no início do segundo ano de operação.

A ideia da empresa é firmar parcerias com lojas, supermercados, entre outros estabelecimentos, para que o cartão funcione como um private label, sendo que o estabelecimento determinará o número máximo de parcelas permitidas, apesar de o sistema permitir o parcelamento em até 200 vezes.

O cartão não terá anuidade e os juros do rotativo, diz Gimenez, devem ficar em torno da metade dos que são praticados no mercado atualmente.

A primeira parceria foi com o Shopping D&D, que rendeu o cartão Singular. O cartão será disponibilizado a partir de 15 de abril, podendo ser contratado nas lojas participantes ou por meio de um site, que estará no ar também a partir do dia 15.

A documentação exigida do consumidor será semelhante à dos outros cartões: RG, CPF e comprovantes de renda e residência.

Cuidados
A possibilidade de parcelar as compras em um prazo maior e os juros mais baixos são itens vantajosos para o consumidor, no que diz respeito ao cartão da Shopcards, conforme análise do professor de finanças do Ibmec-RJ, Gilberto Braga.

Por outro lado, explica, o cartão é indicado para quem tem controle rígido do orçamento, visto que, para quem não se encaixa neste perfil, pode levar a um descontrole financeiro e, consequentemente, ao comprometimento das finanças.

Além disso, aconselha, antes de prolongar por muito tempo o pagamento de uma compra, o consumidor deve analisar com cuidado se esta será a melhor opção para as suas contas, já que, dependendo da taxa do cartão, há opções mais baratas de crédito disponíveis no mercado.


Fonte: Agência de Notícias

sexta-feira, 23 de março de 2012

Sincomércio anuncia atrações do Circuito Sesc de Artes


Presidente Venceslau, no dia 18 de abril, será palco de abertura do Circuito Sesc de Artes 2012.


É a 3ª edição seguida que o Sincomércio (Sindicato Patronal do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista) e Sesc/SP direcionam o Circuito Sesc de Artes para Presidente Venceslau. O evento ocorrerá na Praça Nicolino Rondó, das 15h às 23h.


Além de levar programação cultural de qualidade a cidades que em geral não entram na turnê de muitos espetáculos, o Circuito parte do princípio de que a experiência artística é agente capaz de quebrar a rotina das cidades, provocando e promovendo diálogos com a população e com artistas locais, criando novas possibilidades de se ver e de se produzir arte.


A principal atração que se apresentará em Presidente Venceslau é o show musical dos irmãos Jair Oliveira e Luciana Mello (filhos de Jair Rodrigues). Guido Denipotti, presidente do Sincomércio, afirma que “todas as áreas da cultura serão contempladas no Circuito Sesc de Artes. Teremos Artemídia, artes visuais, circo, dança, teatro e literatura. Todas as atrações em performances especiais, com o padrão Sesc de qualidade”.

O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Presidente Venceslau


Programação:

15h – Gambiociclo (Artemídia)

16h – Os Náuticos (literatura)

17h - Pequenos Atos de Rua, com Grupo de Dança 1º Ato (Dança)

18h – É Nois na Xita, Grupo Namakaka (Circo)

19h – Dom de Andar / Cia Teatral Manicômicos (Teatro Adulto)

20h10 – Curtas de Animação (Cinema)

20h30: Jair Oliveira e Luciana Mello (Música)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Redes sociais: uma realidade a ser trabalhada


As redes sociais têm se tornado grandes aliadas dos consumidores que não conseguem obter sucesso em suas reclamações sobre um determinado serviço, produto ou até mesmo uma empresa.
De acordo com o diretor de Vendas da NeoAssist, Albert Deweik, nas redes sociais, a informação é pública, por isso, as empresas se empenham em responder rapidamente e, segundo ele, foi isso o que as tornou tão atrativas.

Segundo Deweik, as mídias sociais trouxeram um novo jeito de atender aos consumidores. “Além das redes sociais acabarem com a resposta padrão, muito utilizada quando os consumidores reclamavam pelos meios tradicionais, elas se tornaram ferramentas de pesquisa dos consumidores. Por isso, a empresa acaba tendo que se explicar melhor”, explica.

As redes sociais estão mudando o comportamento do consumidor. O diretor explica que muitos consumidores pulam etapas e preferem reclamar diretamente nas mídias, sem antes passar pelo atendimento ao cliente da empresa reclamada. “Esse comportamento faz com que as empresas fiquem mais atentas a esses canais, sendo impossível ignorá-los”, comenta.

Antes e depois
Quando começaram a ganhar cada vez mais adeptos, as redes sociais eram vistas pelas empresas como canais para vendas. “Muitas se preocupavam com o marketing, até notarem que se tratava de uma ferramenta forte para a reclamação”, afirma.

De acordo com Deweik, o poder em comunidade é grande, tanto que nas redes sociais existem comunidades exclusivas para reclamar de uma determinada empresa. “O descaso das empresas que levou o consumidor a agir desse jeito. E agora, elas têm que se reestruturarem para resolver melhor os problemas com os consumidores”, explica.

No futuro, o diretor acredita que boa parte do atendimento ao consumidor migre para as redes sociais, evitando mais prejuízos. Segundo ele, a procura por ferramentas que ajudem as empresas a organizarem o atendimento aos consumidores tem crescido acima das expectativas.

segunda-feira, 19 de março de 2012

FecomercioSP é contra projeto de lei que veta dinheiro para pagamentos


Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2.847/11, do deputado Carlos Humberto Mannato (PDT-ES), que proíbe o pagamento em dinheiro de boletos com valor superior a R$ 1,5 mil. A FecomercioSP é contra a medida e considera que a prática fere o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Apresentado em plenário no início de dezembro, o projeto tramita em regime ordinário e deverá passar ainda por mais três comissões da Câmara antes de seguir para o Senado.
A entidade também considera que a recusa da aceitação da moeda em espécie caracteriza contravenção penal, prevista no artigo 43 da Lei de Contravenções Penais. Segundo a proposta original, a proibição valerá para o pagamento de fatura realizado por pessoa física ou jurídica, a qualquer instituição comercial, financeira, bancária, de crédito ou prestadora de serviços.
O PL 2.847/11 também prevê que o infrator ficará sujeito ao pagamento de multa de 1% do valor total da cobrança e na primeira reincidência a multa é elevada a 2% e, na segunda, a 3%, e assim sucessivamente, até o máximo de 10% do valor da cobrança. O argumento do deputado Mannato é de que vários países já proíbem o pagamento de faturas em dinheiro a partir de determinado valor, citando, por exemplo, a Itália, onde o valor máximo aceito para pagamentos de boletos corresponde a cerca de R$ 11,5 mil, o equivalente a cinco mil euros.
O autor do projeto também cita que na França são proibidos os pagamentos em dinheiro para faturas acima de R$ 7 mil, cerca de três mil euros. De acordo com o deputado, a medida contribui para um aumento da arrecadação de impostos, além de um aumento da segurança pública, evitando que as pessoas circulem com dinheiro em espécie para realizar os pagamentos.
Antes de seguir para o Senado, o projeto que está sendo examinado pela relatoria da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), ainda passará pela Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

quinta-feira, 15 de março de 2012

Principais mudanças na declaração do Imposto de Renda 2012

É preciso estar atendo às mudanças impostas pela Receita Federal na Declaração do Imposto de Renda 2012. A Assessoria Técnica da FecomercioSP preparou um guia para facilitar o entendimento dessas mudanças. Confira:

Certificado digital – Obrigatoriedade
O contribuinte que, no ano-calendário de 2011, recebeu rendimentos tributários cuja soma tenha sido superior a R$ 10.000.000.00, está obrigado a utilizar o certificado digital para transmissão da Declaração Anual.
Doações – Estatuto da Criança e do Adolescente
A partir desse ano será possível optar pela dedução na Declaração de Ajuste Anual, em espécie, aos Fundos dos Direitos da Criança e Adolescente na própria declaração. As deduções efetuadas entre 1º de janeiro e 30 de abril de 2012, limitadas a 3% do imposto devido, poderão ser deduzidas na declaração deste ano. Deve ser também observado, o limite global de 6% do imposto devido para as deduções de incentivo.
Até o ano passado era possível deduzir apenas as deduções realizadas no ano-calendário anterior.
Doações – Estatuto do Idoso
A partir desse ano será possível optar pela dedução aos Fundos dos Direitos do Idoso, efetuada em 2011, observado o limite global de 6% do imposto devido para as deduções de incentivo.
Isenção – Dispensa da entrega da declaração
O valor de isenção foi elevado para R$ 23.499,15. O contribuinte que em 2011 obteve rendimentos tributáveis inferiores a esse valor não precisa entregar a declaração, exceto se estiver enquadrado em outra hipótese de obrigatoriedade.
Antes o valor de isenção era de R$ 22.487,25.
Deduções – Limites
Os valores foram elevados:
- Dependente:R$ 1.889,64;
- Instrução: R$ 2.958,23;
- Desconto simplificado (limite): R$ 13.916,36.
Antes os valores eram os seguintes:
- Dependente: R$ 1.808,28;
- Instrução: R$ 2.830,84;
- Desconto simplificado (limite): R$13.317,09.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Comércio eletrônico cresce 26%, mas fica abaixo do esperado

O comércio eletrônico faturou R$ 18,7 bilhões em 2011, segundo o relatório WebShoppers, apresentado nesta terça-feira. Apesar de o faturamento ter sido 26% superior ao registrado em em 2010, ficou abaixo da alta de 30% estimada no relatório do ano passado.
A pesquisa foi formulada pelo e-bit, com apoio da camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) e da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
"A crise europeia assustou o consumidor", explicou Pedro Guasti, diretor geral da e-bit. Para 2012, a expectativa é que o e-commerce fature R$ 23,4 bilhões, alta de 25%.
O valor médio gasto por compra em lojas virtuais foi de R$ 350, menor que o de 2010, de R$ 373. Naquele ano, o resultado foi impulsionado pela venda de eletrodomésticos, como TVs, por conta da Copa, de acordo com o e-bit.
Foram feitos 53,4 milhões de pedidos em 2011, crescimento de 34% no ano.
SETORES
As vendas de eletrodomésticos responderam por 15% do total, seguido pelos setores de informática (12%), eletroeletrônicos (8%) e saúde, beleza e medicamentos (7%).
Moda e acessórios, com 7%, ficou em quinto lugar, desbancando o setor de livros e revistas.
COMPRAS COLETIVAS
Com a adesão de quase 10 milhões de consumidores, as compras coletivas resultaram em 20,49 milhões de pedidos.
A receita do setor em 2011 foi de R$ 1,6 bilhão, acima da estimativa de R$ 1 bilhão.
Fonte: uol

segunda-feira, 12 de março de 2012

A Selic e o consumidor

Os efeitos das quedas da Selic para o consumidor são controversos. Não que não existam, mas é que é extremamente difícil de se calcular. A rigor não existe uma correlação direta entre as taxas ao consumidor – Pessoa Física ou Jurídica – e as taxas básicas de juros. No meio do caminho entre os arredondados 10% da Selic e os mais de 33% de juros médios ou 45% de juros à Pessoa Física, existe o famoso spread bancário, que é quase uma caixa preta, de tão difícil de interpretá-lo.
De qualquer maneira, é sempre bem vinda uma queda de juros, seja ela incorporada ou não às taxas praticadas ao consumidor. Ainda que o consumidor não seja agraciado diretamente com a queda do custo de seus crediários, cada ponto percentual de queda na Selic representa uma economia mensal aos cofres públicos de mais de R$ 1 bilhão. Ou seja, a economia do setor público poderia, em tese, ser revertida em favor da sociedade seja por meio de mais e melhores serviços de infraestrutura, seja por meio da redução possível da carga tributária.
Uma queda da Selic que fosse acompanhada pela eventual queda de juros na ponta do consumidor, poderia se refletir em maior volume de empréstimos mais baratos. Na realidade, o total da dívida de empresas e famílias no Brasil atinge R$ 2 trilhões, ou quase 50% do PIB. Todavia uma queda na Selic não afetaria diretamente essa dívida já contratada (que está contratada quase que totalmente a juros fixos), como impacta grande parte da dívida pública que está remunerada à taxa básica de juros. Ainda assim, para o futuro a queda das taxas médias no País trariam maior alívio para os financiamentos, liberando recursos de empresas e famílias que, de outra forma, estariam sendo canalizados para o setor financeiro.
A título de curiosidade, se a dívida das famílias tomada em bancos com recursos livres, que hoje atinge o volume total de R$ 600 bilhões, fosse renegociada com uma queda de 0,75 ponto de percentagem na taxa de juros paga pelo consumidor em média a redução do montante de juros direcionados aos bancos anualmente cairia R$ 4,5 bilhões, um valor nada desprezível se fosse despejado no varejo.
Muitos beneficiados: a queda de juros teria efeito sobre grande parte da população. Nas últimas pesquisas com o consumidor da FecomercioSP revelou-se que mais de 42% das famílias paulistana tinham algum tipo de dívida. No caso brasileiro, a proporção supera os 60% das famílias, ou seja, a queda na Selic, se chegar ao consumidor como esperamos, trará benefícios de hoje em diante para a maioria das famílias brasileiras que estão endividadas.

Assessoria de comunicação - Fonte: Fecomércio

segunda-feira, 5 de março de 2012

Cheque – Tire suas dúvidas (parte 1)


O cheque é um documento que corresponde a uma ordem de pagamento à vista, também considerado um título executivo extrajudicial, podendo ser protestado ou executado judicialmente. Para esclarecer algumas questões, a Assessoria Técnica da FecomercioSP preparou um tira dúvidas sobre o cheque na intenção de ajudar o leitor do Blog FecomercioSP a evitar problemas com essa forma de pagamento. Confira:
- Quais são os principais atores que participam de uma relação envolvendo a emissão de um cheque?
O Emitente (emissor ou sacador): quem emite o cheque; o Beneficiário: a favor de quem é emitido o cheque (quem recebe o cheque); e o Sacado: referente ao banco do emitente.
- Quais são as principais formas de emissão de um cheque?
Portador – cheque emitido sem a indicação/nomeação de um beneficiário. Este cheque, até o limite de R$ 100,00, é pago a qualquer pessoa que apresentá-lo ao banco sacado.
Nominal à ordem – é uma das formas mais utilizadas. Nesta modalidade, o cheque só pode ser apresentado ao banco pelo nomeado/indicado na folha do cheque, podendo ser transferido por endosso.
Nominal não à ordem – possui as mesmas características do “nominal à ordem”, mas não pode ser transferido. Para tanto, o emitente deverá escrever uma das expressões ao lado do nome do beneficiário indicado na folha do cheque: “não à ordem”, não transferível” ou “proibido o endosso”.
- Quais são as principais formas para impedir o pagamento de um cheque?
Sustação – efetivada pelo emitente ou portador dentro do prazo de sua apresentação
Contra-ordem ou revogação – efetivada após o prazo de apresentação.
- O que fazer em caso de furto/roubo de folhas ou talonário de cheques?
A elaboração do competente Boletim de Ocorrência e solicitar, imediatamente à instituição bancária, a sustação dos cheques emitidos, o que poderá isentar o emitente das corriqueiras taxas cobradas pelos bancos e de eventual exclusão de seu nome dos cadastros de mau pagadores.
- Quais são os prazos para pagamento/apresentação de um cheque?
30 dias a contar da data de emissão para cheques da mesma praça e 60 dias para cheques emitidos em outra praça.
- Qual a importância do cheque cruzado?
Ele é importante pois só pode ser pago pelo banco mediante crédito em conta, além de ser mais seguro.

Cheque – Tire suas dúvidas (parte 2)

Quais as principais fraudes em cheques verificadas no mercado?
Clonagem pura – cópia de boa qualidade de talões ou folhas de cheques roubados/furtados.
Raspadinha – com uma lâmina os infratores raspam o número de série da folha ou folhas do talão roubado/furtado e substituem por outros números através de colagem.
Caneta que apaga – uma das fraudes mais comuns. O infrator empresta uma caneta ao emitente do cheque, que não sabe tratar-se de uma caneta que utiliza uma tinta que pode ser apagada. Com o cheque em mãos, o infrator apaga e altera os valores, mantendo apenas a assinatura do emitente.
Lavagem – usando produtos químicos os golpistas apagam os dados dos cheques e inserem outras. Atualmente, os bancos já possuem um sistema de segurança nas folhas de cheques que, em contato com tais produtos, faz surgir a expressão “anulado”.
Aproveitamento de espaços – os infratores aproveitam os espaços em branco deixados pelo emitente para efetivarem alterações na folha.
Quais as precauções que devem ser tomadas ao emitir um cheque?

- usar sua própria caneta e evitar a utilização de canetas de estranhos, bem como não deixar que terceiros efetuem o preenchimento da folha de cheque;
- sempre que possível, emitir cheques nominais e cruzados;
- evitar cheques de pequenos valores;
- escrever atrás do cheque, a finalidade para qual ele foi emitido e assinar;
- evitar deixar espaços grandes entre uma palavra e outra;
- sempre que possível, iniciar a escrita a partir da margem esquerda;
- não deixar espaços em branco e fazer um risco contínuo nos espaços que sobraram da folha do cheque;
- evitar emitir cheques para prestadores de serviços, clientes, fornecedores e terceiros que não são de sua confiança;
- evitar a utilização de cheques pré-datados; e,
- não preencher cheques com máquina de escrever que utiliza fita plástica.

Quais as precauções que devem ser tomadas ao receber um cheque?
- não receber cheques rasurados, borrados, manchados ou amarelados;
- confirmar os dados do emitente com os respectivos documentos;
- inserir a folha de cheque contra a luz para verificar se não há colagem;
- analisar com cautela a folha de cheque para verificar se não existe nenhum detalhe diferente quanto à impressão dos dados; e,
- verificar se consta na folha do cheque aquela parte serrilhada quando de seu destaque do talão.

Quais as precauções que os empresários em geral devem tomar ao receber um cheque?
- criação de normas para recebimento de cheques;
- sempre consultar o SPC ou serviços similares ao receber um cheque em seu estabelecimento;
- manter cadastro atualizado de seus clientes;
- exigir do emitente do cheque, se possível e conveniente, seu comprovante de residência;
- solicitar os documentos de praxe do emitente do cheque;
- desconfiar de folhas de cheque soltas;
- ligar para o estabelecimento bancário em caso de dúvidas;
- desconfiar de contas recentes e se o emitente apenas informar o seu telefone celular; e,
- evitar receber cheques que não seja do próprio emitente (terceiros).