quinta-feira, 21 de julho de 2016

Sincomércio cobra Correios sobre 
atrasos para entrega de boletos


O presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista) e membro do Conselho do Comércio Varejista da FecomércioSP (Federação do Comércio), Guido Denippotti, cobrou dos Correios explicações sobre o atraso para entrega de boletos aos empresários da região atendidos pelo sindicato.
Segundo Guido, os atrasos são constantes e tem gerado prejuízos aos empresários. Além das correspondências, o atraso na entrega de boletos por parte dos Correios tem incidido multas e juros de mora.
Dias atrás, durante plenária da CCV na FecomércioSP, Guido se reuniu com Ana Lúcia Miranda Bispo Silva, gerente de atividade de vendas corporativas dos Correios, e Eliane Paulilo, assistente comercial da empresa.
“O problema do atraso nas entregas dos Correios é bastante acentuado na região do Pontal do Paranapanema”, disse Guido na ocasião. “Para minha surpresa, é problema comum a quase todas as regiões do Estado”, completou.
As duas representantes dos Correios garantiram na reunião que o assunto será analisado e “pontualmente” solucionado pela empresa.
Guido disse que, caso não haja uma solução a curto prazo, vai acionar o novo presidente dos Correios, Guilherme Campos. “Soube que o problema ainda persiste, então deveremos pedir explicações junto ao novo presidente da empresa, através do CCV”, garantiu.
Guido afirmou que o atraso é uma reclamação constante dos empresários da região e que não medirá esforços para solucionar o problema.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

SINCOMÉRCIO - COMUNICADO IMPORTANTE

Comunicamos que, de acordo com os artigos 43 e 44 da Convenção Coletiva de Trabalho vigente, a convocação dos funcionários do comércio varejista para o trabalho no feriado do dia 09/07/2016 (sábado) está autorizada para todas as empresas que possuem o atestado de horário válido, devendo a jornada de trabalho ocorrer das 08h00 as 12h00 ou das 09h00 as 13h00.
Aqueles que necessitarem de horário diferenciado poderão requerer autorização especial, diretamente na sede do Sincomércio, ou através do e-mail: sincomercio@sincomercio.net.

Guido Ademir Denippotti - Presidente do Sincomério
NOTA IMPORTANTE

Varejo perde cerca de R$ 10 bilhões por ano com as feiras itinerantes ilegais, diz Sincomercio


 Na mesma medida em que as feiras itinerantes não regularizadas se multiplicaram pelo Estado de São Paulo nos últimos anos, aumentaram também os prejuízos causados pelo mercado informal ao varejo, à arrecadação de impostos e à geração de emprego, de acordo com estimativas divulgadas essa semana pelo Sincomercio/Pontal (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista).
Segundo o sindicato, as feiras não legalizadas podem chegar a movimentar, em média, cerca de R$ 282 milhões por dia - o equivalente ao faturamento diário do comércio formal dos setores de vestuário, tecidos, calçados, eletrodomésticos, eletrônicos, lojas de departamento, móveis e artigos de decoração, os mais afetados pela informalidade.
Se as feiras funcionarem uma vez por mês, ao longo de um ano, em todas as regiões do Estado, podem movimentar até R$ 3,3 bilhões - ou 3,3% do faturamento do comércio formal nos setores mencionados acima.  Caso elas ocorram três vezes por mês, frequência mais comum atualmente, o faturamento pode chegar a R$ 10 bilhões ao final de um ano - ou 10% do faturamento do comércio formal das atividades mais impactadas.
Normalmente, as feiras itinerantes ilegais são realizadas aos finais de semana e antes de datas comemorativas, ou seja, períodos de maior movimento no varejo formal. Com a diminuição do faturamento, o comércio regular desacelera seu crescimento e diminui o potencial de criação de vagas de emprego. De acordo com o Sincomércio/Pontal, se as feiras ocorrerem três vezes ao mês, durante um ano, 51 mil empregos formais deixam  de ser criados no varejo.
Segundo o presidente do Sincomercio/Pontal, Guido Denippotti, um dos motivos que levam os consumidores às feiras ilegais são os preços mais baixos, pois, muitas vezes, os produtos são oriundos de cargas de descaminhos ou produtos falsificados, ou que simplesmente não recolhem ICMS, impactando negativamente, assim, os cofres públicos.
Considerando as duas primeiras faixas da tabela do Simples Nacional,  segundo as quais as micro e pequenas empresas recolhem 4% (companhias com faturamento de até R$ 180 mil) ou 5,47% (para faturamento até R$ 360 mil), se os comerciantes das feiras ilegais fossem microempreendedores pagariam anualmente de R$ 407 milhões a R$ 505 milhões em impostos, respectivamente (considerando que as feiras ocorram três vezes por mês ao longo de um ano).
Já para uma alíquota de 6,84% (terceira faixa do Simples, para empresas de pequeno porte com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 540 mil), a perda de arrecadação no Estado de São Paulo, considerando o mesmo cenário, se aproximaria de R$ 700 milhões por ano. Para se ter uma base de comparação, em 2015, de acordo com o Portal da Transparência do Estado de São Paulo, foram transferidos R$ 440 milhões do Estado aos municípios para a realização de investimentos.
Na região de Presidente Venceslau, municípios como Piquerobi, tem permitido feiras itinerantes, conhecidas como “feirinha do Braz”.
O Sincomércio/Pontal, reiteradamente, vem alertando as autoridades sobre ilegalidades cometidas por esse tipo de comércio. Além de burlar o fisco, deixando de recolher impostos pertinentes, essas feiras geram desequilíbrio na economia da região, afetando também o emprego.
Além disso, as feiras itinerantes comercializam produtos de origem duvidosa e que, muitas vezes, ferem o Código de Defesa do Consumidor, desconsiderando a garantia dos produtos.


Empresários se animam com 
possível retomada econômica

Índice de expansão do comércio cresce 10,9% em junho

Em junho, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) registrou 72,6 pontos, crescimento de 10,9% em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2015, porém, houve queda de 8,2%. Apesar da elevação de junho, o índice se encontra há 17 meses abaixo dos 100 pontos, o que ainda sinaliza pouca disposição para expansão dos negócios por parte dos empresários. Contudo, a alta de junho sugere que a melhora da confiança, que já vinha sendo captada por outros indicadores nos últimos meses, parece estar se consolidando com a formação de uma nova equipe econômica e o anúncio de medidas para enfrentar a crise.
A pesquisa é realizada mensalmente pelo Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista).
 O Nível de Investimento das Empresas (um dos indicadores que compõe a pesquisa e sinaliza se o empresário está ou não disposto a investir em novas instalações ou equipamentos) aumentou 5,1% em relação a maio, ao passar de 56,1 para 58,9 pontos. Na comparação anual, porém, houve forte queda de 14%.
Já o subíndice Expectativas para Contratação de Funcionários (outro componente do IEC) registrou alta mais expressiva, de 15,3% na comparação com maio, e atingiu 86,3 pontos, ante 74,9 no mês anterior. Porém, na comparação anual, o valor é 3,7% inferior.
De acordo com a assessoria econômica do Sincomércio na percepção dos empresários, o ambiente ainda é desfavorável, tanto para investir como para contratar, porém, na comparação com o mês anterior, existem indícios de recuperação bastante contundentes.
Para a Federação, dificilmente a retomada se dará no curtíssimo prazo e em magnitude suficiente para reverter rapidamente as consequências da crise. Porém, existe a possibilidade de que as projeções mais negativas, de que o setor de comércio de bens e serviços possa fechar mais de 1,5 milhão de vagas em 2016 e o País possa perder mais de 2,8 milhões de postos de trabalho no total possam ser revistas para algo menos trágico.
A taxa de desemprego já superou os 11%, mas, com a melhora observada nos indicadores da Sincomércio, é possível que as projeções mais pessimistas, de que atingisse quase 15% ao final do ano, sejam revistas. O desemprego, ainda assim, será a maior preocupação social e a pior consequência da recessão, contudo, segundo a Entidade, ao menos o País agora começa a enxergar a possibilidade de reversão do quadro no médio prazo, algo que não se via há pouco mais de dois ou três meses.