sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

62 postos de trabalho formal foram fechados no

varejo do Pontal do Paranapanema

O comércio varejista da região do Pontal do Paranapanema fechou 62 postos de trabalho formal em setembro. O saldo negativo é resultado de 142 admissões e 204 desligamentos. Com isso, já são 78 vagas a menos em 2016. Nesses nove meses foram 1.498 admissões e 1.576 desligamentos. No acumulado em doze meses, considerando os saldos de outubro/15 a setembro/16, há uma perda de 138 empregos formais, neste caso com 2.003 admitidos, porém outros 2.141 desligados. O varejo do Pontal do Paranapanema encerrou o mês com 5.646 trabalhadores ativos, sendo o setor de supermercados e de outras atividades os que mais empregam.
Em setembro, apenas dois entre os nove setores analisados abriram novas vagas formais. No acumulado em doze meses, em termos absolutos, a redução do mercado de trabalho do comércio varejista da região afetou mais fortemente o setor de supermercados. Nesse período juntas fecharam 116 postos de trabalho com carteira assinada.
Avaliando a movimentação da mão de obra nos 10 municípios da base de representação do Sincomércio/Pontal, apenas o varejo de Piquerobi apresentou saldo positivo, de 01 vaga em setembro.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Décimo terceiro dos celetistas injetará R$ 42,2 milhões

 na região do Pontal e Alta Paulista, diz Sincomércio/Pontal


De acordo com o Sincomércio/Pontal (Sindicado do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista), a partir de dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), serão injetados R$ 42,2 milhões com o pagamento do 13º salário no Pontal e Alta Paulista.
A cifra foi calculada a partir da massa salarial média paga aos 26.529 trabalhadores formais (com carteira assinada) ativos que iniciaram o ano de 2016, mais o saldo da massa de salários resultante dos 5.053 admitidos e dos 6.205 desligados no acumulado do período de janeiro a outubro de 2016. Vale ressaltar que, no cálculo, não foram considerados os recursos recebidos pelos aposentados e pensionistas, já que grande parte do 13º foi pago antecipadamente.
“Outro ponto a ser destacado é que nem todos os trabalhadores recebem o décimo terceiro salário nos meses de novembro e dezembro, e por esse motivo o valor máximo a ser injetado na economia local é de até R$ 42,2 milhões”, afirmou o presidente do Sincomércio/Pontal, Guido Denippotti.

De acordo com o Sincomércio/Pontal, outra ponderação importante a ser feita é que é praticamente impossível prever com precisão a cifra que deve entrar na economia local, pois é evidente que nem todos os trabalhadores alocarão seus recursos adicionais integralmente na economia do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista. Da mesma forma, é inviável projetar quantos consumidores residentes em outros municípios podem optar por gastar esse recurso extra na região.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

NOTA CONJUNTA – SINCOMÉRCIO/PONTAL E SINCOMERCIÁRIOS

Informamos que ainda não foi assinado o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017. Portanto, o reajuste para a categoria na circunscrição dos dois sindicatos (patronal e empregados) não foram ainda definidos.
Diante disso, pedimos que seja desconsiderado ofício enviado pelo sindicado dos empregados aos escritórios de contabilidade acerca de valores.
SINCOMÉRCIO/PONTAL
SINCOMÉRCIARIOS DE PRESIDENTE VENCESLAU E REGIÃO

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO 
NO HORÁRIO NATALINO
O funcionamento do comércio varejista no período natalino seguirá o horário firmado na convenção coletiva de trabalho 2015/2016 entre os dois sindicatos (patronal e dos trabalhadores no comércio).
Conforme a cláusula 45ª da CCT, no mês de dezembro, o funcionamento deverá ocorrer das 9h às 22h a partir da primeira quinta-feira subsequente ao 5° dia útil até a antevéspera do natal.
Nos sábados, o horário de funcionamento será das 8h às 18h, bem como na véspera da passagem de ano.
Vale ressaltar que os empresários que optarem pela abertura e convocação de seus funcionários nos horários especiais deverão ter posse do Atestado do Comércio. O documento poderá ser solicitado junto a entidade patronal.
Mais informações na sede do Sincomercio, na avenida Princesa Isabel, 620, Centro, em Presidente Venceslau. Tel:. (18) 3271-3190.
Alunos da Morada do Sol aprendem Badminton


Nesta terça-feira, alunos da Escola Municipal “Theresinha de Medeiros” ocuparam o Ginásio de Esportes José Francisco Abegão para vivenciar a prática de um esporte incomum em Presidente Venceslau: o Badminton. Foi através do Circuito Move Brasil de Badminton, uma realização do SESC e que contou com apoio do Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Secretaria de Esportes, Recreação e Turismo.
Através do instrutor Roberto Aparecido Leal, da Federação Paulista de Badminton, os alunos puderam conhecer esse esporte que surgiu na Índia e ainda é incipiente em várias partes do Brasil.
Na parte da tarde, a clínica foi direcionada para os alunos do curso de Educação Física da Uniesp de Presidente Venceslau, com atividades formativas, por meio das quais os participantes aprendem sobre as regras, adaptações e forma de aplicação do badminton.
O circuito foi acompanhado pelo secretário municipal de esportes, Marcelo Dassie, professores de Educação Física da rede municipal, pela instrutora de atividades do Sesc Thermas de Prudente, Aline Gomes Uehara, e pela estagiária de Educação Física do Sesi de Presidente Prudente, Gabriela Bastos Pereira.
O Circuito Move Brasil de Badminton compõe a programação da Semana Move Brasil, que de 19 a 27 de novembro promove aulas abertas, vivências, oficinas, bate-papos, apresentações esportivas e diversas outras atividades em todo o Estado de São Paulo, nas regiões atendidas pelo Sesc.
Principal ação da Campanha Move Brasil, a Semana Move Brasil está em sua 4º edição, e conta com diversas atividades, que são realizadas para mostrar ao público a importância de praticar esportes e atividades físicas. Além da conscientização para a prática esportiva, o evento tem como objetivo divulgar algumas modalidades, entre elas, o Badminton.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Sesc e Sincomércio/Pontal oferecem capacitação  gratuita de Badminton em Presidente Venceslau



Com apoio do Sincomércio/Pontal (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista), o Sesc Thermas de Presidente Prudente leva para Presidente Venceslau o Circuito Move Brasil de Badminton, no próximo dia 22, domingo.
Com participação da Febasp (Federação de Badminton do Estado de São Paulo), a ação é uma oportunidade para o público da cidade aprender um pouco mais sobre a modalidade olímpica, além de praticá-la junto de atletas profissionais.
O Circuito Move Brasil de Badminton acontece no Ginásio Municipal de Esportes, com entrada gratuita, e conta também com apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Turismo.
O evento tem início às 9h, com atividades formativas, por meio das quais os participantes aprendem sobre as regras, adaptações e formas de aplicação do badminton, além da troca de experiências com professores e estudantes da área de educação física. A partir das 14h, é hora dos participantes saírem da teoria e irem para a prática. Após uma apresentação esportiva, é o momento de entrar em quadra, pegar a raquete e jogar.
Além de Presidente Venceslau, o Circuito Move Brasil de Badminton passa ainda por Presidente Prudente, Teodoro Sampaio, Junqueirópolis, Osvaldo Cruz, Bastos, Tupã, Paraguaçu Paulista, Irapuru e Dracena.
Os interessados podem obter mais informações e se inscrever para o Circuito Move Brasil de Badminton por meio da Secretaria de Esporte, Recreação e Turismo local.
Semana Move Brasil
O Circuito Move Brasil de Badminton compõe a programação da Semana Move Brasil, que de 19 a 27 de novembro promove aulas abertas, vivências, oficinas, bate-papos, apresentações esportivas e diversas outras atividades em todo o Estado de São Paulo, nas regiões atendidas pelo Sesc.
Principal ação da Campanha Move Brasil, a Semana Move Brasil está em sua 4º edição, e conta com diversas atividades, que são realizadas para mostrar ao público a importância de praticar esportes e atividades físicas. Além da conscientização para a prática esportiva, o evento tem como objetivo divulgar algumas modalidades, entre elas, o Badminton.
Badminton
Nascido na Índia no século XIX, com o nome de poona, o badminton foi levado para Europa por colonizadores ingleses que gostaram do jogo. Muito parecido com o tênis, utilizando-se uma espécie de peteca no lugar da bola, o esporte exige várias habilidades como por exemplo, agilidade, força física, velocidade, reflexo, flexibilidade e resistência física.
Na partida, cada jogador usa uma raquete para bater na peteca. O objetivo é fazer com que a peteca toque o campo do adversário, passando por cima da rede. Quando isto acontece, é contabilizado um ponto, e se o jogador jogar a peteca para fora da quadra o ponto é anotado para o adversário.
O badminton é o esporte de raquetes mais rápido do planeta. Enquanto no tênis o saque mais veloz já registrado atingiu 263km/h (do australiano Samuel Groth), no badminton a velocidade da peteca em um jogo profissional pode ultrapassar os 300km/h.
SERVIÇO
Dia 22 de novembro, terça-feira, das 9h às 12h (capacitação) e das 14h às 17h (apresentação e vivência prática).
No Ginásio Municipal de Esportes. Rua Duque de Caxias, 880.
Grátis. Informações e inscrições pela Secretaria de Esporte, Recreação e Turismo de Presidente Venceslau.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Empregos formais no varejo recuam 2,2% em agosto

Em agosto, o comércio varejista na região de Presidente Venceslau criou 133 postos de trabalho, resultado de 1.180 admissões contra 1.047 desligamentos. No acumulado de 12 meses, foram eliminados 858 empregos com carteira assinada. O varejo encerrou o mês com 38.651 trabalhadores formais. Apesar do recuo de 2,2% em relação a agosto de 2015, teve o segundo melhor desempenho entre as demais regiões paulistas analisadas.
As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), divulgada pelo Sincomércio/Pontal (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo.
Entre as nove atividades analisadas, oito apresentaram queda na ocupação formal em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os destaques negativos foram os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5,2%), de concessionárias de veículos (-5%) e de lojas de móveis e decoração (-4,7%). O setor de farmácias e perfumarias foi o único a registrar crescimento na mesma base comparativa, de 0,4%.
Apesar do recuo, o presidente do Sincomércio/Pontal, Guido Denippotti, considerou o resultou satisfatório, se comparado com outras regiões do estado com maior capacidade de consumo.
 Desempenho estadual
O comércio varejista do Estado de São Paulo gerou novos empregos em agosto, o que pode ser um esboço da recuperação do mercado de trabalho varejista paulista - desde outubro e novembro de 2014, que o varejo não registrava dois saldos positivos consecutivos. Em agosto, o varejo paulista criou 7.235 empregos, resultado de 71.908 admissões e 64.673 desligamentos. Com isso, o estoque ativo de trabalhadores atingiu 2.071.063 no mês, redução de 3,1% na comparação com agosto de 2015.
 Segundo o Sincomércio/Pontal, a abertura de postos de trabalho pelo comércio varejista em agosto é uma tendência histórica, motivada pelo baixo número de desligamentos, já que o mês antecede a data-base da negociação coletiva do setor.
Mesmo com o saldo positivo em agosto, apenas duas das nove atividades pesquisadas apresentaram crescimento no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2015: farmácias e perfumarias (1,9%) e supermercados (0,3%). Os destaques negativos foram os setores de concessionárias de veículos (-7,3%), lojas de móveis e decoração (-7,2%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6,9%).
 Para o Sincomércio/Pontal, mesmo que o saldo positivo de agosto seja influenciado pela sazonalidade fixa da data-base da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e da necessidade de redução de custos por parte das empresas, o saldo de agosto é bem superior ao visualizado no mesmo período de 2015, quando se atingiu o pior patamar de criação de vagas para o mês desde 2007.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

DESEMPENHO DA ECONOMIA

Intenção de consumo sobe 5,2% em outubro e atinge maior patamar desde julho de 2015
Com a quarta alta consecutiva, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) atingiu 73,5 pontos em outubro, o maior patamar desde julho do ano passado. Em relação a setembro, o crescimento foi de 5,2% e no contraponto anual de 8%. O ICF é apurado mensalmente pelo Sincomércio/Pontal e varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos significa insatisfação e acima de 100, satisfação em relação às condições de consumo.
Todos os sete itens da pesquisa registraram elevação, pelo segundo mês consecutivo, e o destaque foi a forte recuperação do item Perspectiva de Consumo que apontou aumento de 14,1%, passando de 59,6 pontos em setembro para 68,1 pontos em outubro, 41,2% acima do patamar registrado em outubro de 2015. Estas duas variações são as maiores já registradas para o item na série histórica, iniciada em 2010.
As expectativas quanto ao emprego também melhoraram. O item Perspectiva Profissional atingiu 109,3 pontos em outubro e é o único dos itens avaliados que está acima dos 100 pontos. O valor é 2,2% superior ao visto em setembro e 15,8% acima do mesmo mês de 2015.
De acordo com o Sincomércio/Pontal, se a expectativa é de uma melhora no emprego e no consumo para os próximos meses, os consumidores também estão reduzindo a restrição quanto ao momento de comprar produtos como geladeira, fogão, TV, entre outros que são mais vinculados ao crédito. O item Momento para Duráveis cresceu 7,8% na comparação mensal e 9,5% contra outubro de 2015, entretanto, o patamar ainda é muito baixo, de 48 pontos.
Para o Sincomércio/Pontal, esse comportamento segue a tendência verificada nos últimos meses em que os itens relacionados às expectativas tiveram elevações anuais mais significativas que os demais. De qualquer forma, nas questões atuais o quadro deixa de ser tão negativo.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Empregos formais no varejo recuam 2,2% 
na região, aponta Sincomércio/Pontal

Em julho último, o comércio varejista na região de Presidente Prudente fechou 20 postos de trabalho, resultado de 1.093 admissões contra 1.113 desligamentos. No acumulado de 12 meses, foram eliminados 847 empregos com carteira assinada. O varejo encerrou o mês com 38.518 trabalhadores formais e, apesar do recuo de 2,2% em relação a julho de 2015, teve o segundo melhor desempenho entre as 16 regiões paulistas analisadas.
As informações são do Sincomércio/Pontal (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista), com base na Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), através de dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho.
Entre as nove atividades analisadas, oito apresentaram queda na ocupação formal em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os destaques negativos foram os segmentos de concessionárias de veículos (-5,8%), de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-4,9%). O setor de farmácias e perfumarias foi o único a registrar crescimento na mesma base comparativa, de 1,5%.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

NOTA DO SINCOMÉRCIO PONTAL

Convenção Coletiva ainda não foi assinada

Ressaltamos que a Convenção Coletiva de Trabalho entre o Sindicato Patronal (Sincomércio Pontal) e o Sindicato da categoria dos empregados do Comércio Varejista (Sincomerciários)  ainda não foi assinada.
A notícia divulgada na mídia local, por meio de ‘blogs digitais’, anunciando tal acordo, não corresponde à base de atuação do Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista. Trata-se de outras regiões.
Informamos ainda que as negociações estão em andamento, visando as melhores condições para o empresário local e os funcionários do comércio.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

SESC e Sincomércio promovem espetáculo em Venceslau


A parceria entre SESC/SP e Sincomércio/Pontal traz mais uma atração cultural para Presidente Venceslau. Será neste sábado, 17, às 20h, na Praça Nicolino Rondó.
Trata-se do espetáculo “O Baile dos Anastácio”, protagonizado pelo Grupo de Teatro de Rua Oigalê, de Porto Alegre (RS).
A apresentação faz parte das comemorações alusivas aos 90 anos de Presidente Venceslau, e conta com apoio da Prefeitura Municipal.
"O Baile dos Anastácio" é uma parábola sobre a devastação ambiental e os jogos de interesses em torno da terra. Baseado na obra de Luís Alberto de Abreu, o espetáculo utiliza como metáfora um casamento arranjado e junta, num mesmo salão de baile, comida, bebida, personagens históricos e lendas do folclore gaúcho.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Sesc agradece e destaca parceria com o Sincomércio/Pontal 


Nesta quarta-feira, 25/08, o gerente adjunto do Sesc Thermas de Presidente Prudente, João Roberto Vicentini, veio a Presidente Venceslau para fazer um agradecimento especial ao Sincomércio/Pontal (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista).
Na ocasião, Vicentini entregou ao presidente do Sincomércio/Pontal, Guido Denippotti, uma publicação (catálogo) que reúne todas as atrações efetivadas nos 114 municípios que receberam a edição do Circuito Sesc de Artes.
Vicentini também entregou a Denippotti uma miniatura do ônibus do Sesc/2016, que simboliza as ações culturais e esportivas realizadas através das parcerias com os sindicatos do comércio varejista.
Vicentini se colocou a disposição para as necessidades do Sincomércio/Pontal e ressaltou a importância da parceria para os municípios atendidos pelo Sincomércio/Pontal, empresários e seus funcionários.
O gerente solicitou uma avaliação por parte do Sincomércio/Pontal a respeito das ações realizadas pelo Sesc de modo a melhorar ainda mais o que vem sendo feito.
Vicentini fez questão de frisar que, desde a instalação do Sesc Thermas em Prudente, o Sincomércio/Pontal foi o único sindicato que teve duas cidades recebendo uma edição do Circuito Sesc de Artes no mesmo ano.
Importante
A parceria e filiação do Sincomércio/Pontal com o Sesc permitem que todos os empresários e funcionários usufruam dos serviços prestados. Basta fazer o credenciamento junto ao Sincomércio/Pontal. Através do credenciamento, os empresários e seus funcionários têm direito a inúmeras vantagens, entre as quais, desconto de até 80% no tratamento odontológico, além de acesso a todas as ações realizadas pelo Sesc, com prioridade.
“O credenciamento é um direito e não tem custo algum para o funcionário e o empresário”, ressaltou Guido.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Faturamento do varejo no Dia dos Pais recua 10,6%

 em relação a 2015, estima Sincomércio/Pontal

 A expectativa de recuperação das vendas do comércio varejista no país não se confirmou no Dia dos Pais e mostrou mais uma queda em 2016. A estimativa do  Sincomércio/Pontal (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista) aponta que o comércio faturou R$ 36,5 bilhões na semana que antecede a data, R$ 4,3 bilhões a menos do que no ano passado e que representa um recuo de 10,6%.
A estimativa foi calculada a partir de dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), que revelaram uma queda de 5,2% nas vendas do comércio em relação a 2015. A queda das comercializações nesta data foi ainda mais intensa do que o observado em 2015, quando as vendas no comércio diminuíram 0,8% em relação ao mesmo período de 2014.
Para a assessoria econômica do Sincomércio/Pontal, os resultados obtidos mostram que o Dia dos Pais teve desempenho em linha com as outras datas e não trouxe grande resultado ao varejo, apesar da melhoria da confiança do consumidor e do empresário.
 Na visão da entidade, as dificuldades que ainda permeiam o cenário macroeconômico, tais como juros elevados, mercado de trabalho em deterioração e inflação alta, continuam impactando negativamente as vendas em datas comemorativas. Caso o cenário mais positivo apontado pelas projeções de mercado se consolidem, possivelmente poderemos visualizar nas próximas datas comemorativas uma inflexão de tendência.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

VENDAS NO VAREJO

Indicador de expansão do comércio registra

alta de 5,2% em julho, diz Sincomércio

Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) apresentou elevação no comparativo mensal e, em julho, atingiu 77,8 pontos, alta de 7,1% na comparação com junho, quando o indicador alcançou 72,6 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2015, houve crescimento de 5,2% - foi a primeira elevação interanual, após 29 meses consecutivos de quedas. Apesar da recuperação do otimismo, o indicador ainda se mantém há 18 meses abaixo dos 100 pontos, o que sinaliza pouca disposição para investir ou contratar por parte dos empresários.
A pesquisa é realizada mensalmente pelo Sincomércio/Pontal (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista).
“O ambiente ainda é desfavorável tanto para investir como para contratar, já que o indicador ainda permanece abaixo dos 100 pontos. Entretanto, na comparação com os meses anteriores. a melhora é inegável e começa a parecer mais consistente quando analisada em conjunto com os demais indicadores”, afirma o presidente do Sincomércio/Pontal, Guido Denippotti. Para ele, dificilmente a recuperação se dará no curtíssimo prazo e em magnitude suficiente para reverter rapidamente as consequências da crise.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Sincomércio cobra Correios sobre 
atrasos para entrega de boletos


O presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista) e membro do Conselho do Comércio Varejista da FecomércioSP (Federação do Comércio), Guido Denippotti, cobrou dos Correios explicações sobre o atraso para entrega de boletos aos empresários da região atendidos pelo sindicato.
Segundo Guido, os atrasos são constantes e tem gerado prejuízos aos empresários. Além das correspondências, o atraso na entrega de boletos por parte dos Correios tem incidido multas e juros de mora.
Dias atrás, durante plenária da CCV na FecomércioSP, Guido se reuniu com Ana Lúcia Miranda Bispo Silva, gerente de atividade de vendas corporativas dos Correios, e Eliane Paulilo, assistente comercial da empresa.
“O problema do atraso nas entregas dos Correios é bastante acentuado na região do Pontal do Paranapanema”, disse Guido na ocasião. “Para minha surpresa, é problema comum a quase todas as regiões do Estado”, completou.
As duas representantes dos Correios garantiram na reunião que o assunto será analisado e “pontualmente” solucionado pela empresa.
Guido disse que, caso não haja uma solução a curto prazo, vai acionar o novo presidente dos Correios, Guilherme Campos. “Soube que o problema ainda persiste, então deveremos pedir explicações junto ao novo presidente da empresa, através do CCV”, garantiu.
Guido afirmou que o atraso é uma reclamação constante dos empresários da região e que não medirá esforços para solucionar o problema.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

SINCOMÉRCIO - COMUNICADO IMPORTANTE

Comunicamos que, de acordo com os artigos 43 e 44 da Convenção Coletiva de Trabalho vigente, a convocação dos funcionários do comércio varejista para o trabalho no feriado do dia 09/07/2016 (sábado) está autorizada para todas as empresas que possuem o atestado de horário válido, devendo a jornada de trabalho ocorrer das 08h00 as 12h00 ou das 09h00 as 13h00.
Aqueles que necessitarem de horário diferenciado poderão requerer autorização especial, diretamente na sede do Sincomércio, ou através do e-mail: sincomercio@sincomercio.net.

Guido Ademir Denippotti - Presidente do Sincomério
NOTA IMPORTANTE

Varejo perde cerca de R$ 10 bilhões por ano com as feiras itinerantes ilegais, diz Sincomercio


 Na mesma medida em que as feiras itinerantes não regularizadas se multiplicaram pelo Estado de São Paulo nos últimos anos, aumentaram também os prejuízos causados pelo mercado informal ao varejo, à arrecadação de impostos e à geração de emprego, de acordo com estimativas divulgadas essa semana pelo Sincomercio/Pontal (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista).
Segundo o sindicato, as feiras não legalizadas podem chegar a movimentar, em média, cerca de R$ 282 milhões por dia - o equivalente ao faturamento diário do comércio formal dos setores de vestuário, tecidos, calçados, eletrodomésticos, eletrônicos, lojas de departamento, móveis e artigos de decoração, os mais afetados pela informalidade.
Se as feiras funcionarem uma vez por mês, ao longo de um ano, em todas as regiões do Estado, podem movimentar até R$ 3,3 bilhões - ou 3,3% do faturamento do comércio formal nos setores mencionados acima.  Caso elas ocorram três vezes por mês, frequência mais comum atualmente, o faturamento pode chegar a R$ 10 bilhões ao final de um ano - ou 10% do faturamento do comércio formal das atividades mais impactadas.
Normalmente, as feiras itinerantes ilegais são realizadas aos finais de semana e antes de datas comemorativas, ou seja, períodos de maior movimento no varejo formal. Com a diminuição do faturamento, o comércio regular desacelera seu crescimento e diminui o potencial de criação de vagas de emprego. De acordo com o Sincomércio/Pontal, se as feiras ocorrerem três vezes ao mês, durante um ano, 51 mil empregos formais deixam  de ser criados no varejo.
Segundo o presidente do Sincomercio/Pontal, Guido Denippotti, um dos motivos que levam os consumidores às feiras ilegais são os preços mais baixos, pois, muitas vezes, os produtos são oriundos de cargas de descaminhos ou produtos falsificados, ou que simplesmente não recolhem ICMS, impactando negativamente, assim, os cofres públicos.
Considerando as duas primeiras faixas da tabela do Simples Nacional,  segundo as quais as micro e pequenas empresas recolhem 4% (companhias com faturamento de até R$ 180 mil) ou 5,47% (para faturamento até R$ 360 mil), se os comerciantes das feiras ilegais fossem microempreendedores pagariam anualmente de R$ 407 milhões a R$ 505 milhões em impostos, respectivamente (considerando que as feiras ocorram três vezes por mês ao longo de um ano).
Já para uma alíquota de 6,84% (terceira faixa do Simples, para empresas de pequeno porte com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 540 mil), a perda de arrecadação no Estado de São Paulo, considerando o mesmo cenário, se aproximaria de R$ 700 milhões por ano. Para se ter uma base de comparação, em 2015, de acordo com o Portal da Transparência do Estado de São Paulo, foram transferidos R$ 440 milhões do Estado aos municípios para a realização de investimentos.
Na região de Presidente Venceslau, municípios como Piquerobi, tem permitido feiras itinerantes, conhecidas como “feirinha do Braz”.
O Sincomércio/Pontal, reiteradamente, vem alertando as autoridades sobre ilegalidades cometidas por esse tipo de comércio. Além de burlar o fisco, deixando de recolher impostos pertinentes, essas feiras geram desequilíbrio na economia da região, afetando também o emprego.
Além disso, as feiras itinerantes comercializam produtos de origem duvidosa e que, muitas vezes, ferem o Código de Defesa do Consumidor, desconsiderando a garantia dos produtos.


Empresários se animam com 
possível retomada econômica

Índice de expansão do comércio cresce 10,9% em junho

Em junho, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) registrou 72,6 pontos, crescimento de 10,9% em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2015, porém, houve queda de 8,2%. Apesar da elevação de junho, o índice se encontra há 17 meses abaixo dos 100 pontos, o que ainda sinaliza pouca disposição para expansão dos negócios por parte dos empresários. Contudo, a alta de junho sugere que a melhora da confiança, que já vinha sendo captada por outros indicadores nos últimos meses, parece estar se consolidando com a formação de uma nova equipe econômica e o anúncio de medidas para enfrentar a crise.
A pesquisa é realizada mensalmente pelo Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista).
 O Nível de Investimento das Empresas (um dos indicadores que compõe a pesquisa e sinaliza se o empresário está ou não disposto a investir em novas instalações ou equipamentos) aumentou 5,1% em relação a maio, ao passar de 56,1 para 58,9 pontos. Na comparação anual, porém, houve forte queda de 14%.
Já o subíndice Expectativas para Contratação de Funcionários (outro componente do IEC) registrou alta mais expressiva, de 15,3% na comparação com maio, e atingiu 86,3 pontos, ante 74,9 no mês anterior. Porém, na comparação anual, o valor é 3,7% inferior.
De acordo com a assessoria econômica do Sincomércio na percepção dos empresários, o ambiente ainda é desfavorável, tanto para investir como para contratar, porém, na comparação com o mês anterior, existem indícios de recuperação bastante contundentes.
Para a Federação, dificilmente a retomada se dará no curtíssimo prazo e em magnitude suficiente para reverter rapidamente as consequências da crise. Porém, existe a possibilidade de que as projeções mais negativas, de que o setor de comércio de bens e serviços possa fechar mais de 1,5 milhão de vagas em 2016 e o País possa perder mais de 2,8 milhões de postos de trabalho no total possam ser revistas para algo menos trágico.
A taxa de desemprego já superou os 11%, mas, com a melhora observada nos indicadores da Sincomércio, é possível que as projeções mais pessimistas, de que atingisse quase 15% ao final do ano, sejam revistas. O desemprego, ainda assim, será a maior preocupação social e a pior consequência da recessão, contudo, segundo a Entidade, ao menos o País agora começa a enxergar a possibilidade de reversão do quadro no médio prazo, algo que não se via há pouco mais de dois ou três meses.

terça-feira, 28 de junho de 2016

NO FECOMERCIOSP

Guido acompanha visita do apresentador do 
‘Manhattan Connection


O presidente do Sincomércio/Pontal, Guido Denippotti, acompanhou nesta segunda-feira, 27, a visita do economista Ricardo Amorim à FecomercioSP. Amorim apresenta o programa “Manhattan Connection”, exibido pela Globo News.
Considerado o economista mais influente do Brasil, segundo a revista Forbes International, e uma das 100 pessoas mais influentes do país (revista Forbes Brasil), Amorim esteve na FecomercioSP para fazer o lançamento do seu livro “Depois da Tempestade”.

POSTOS DE TRABALHO

Varejo paulista eliminou mais de 10 mil empregos formais em abril

Em abril, o comércio varejista no Estado de São Paulo eliminou 10.540 empregos com carteira assinada, resultado de 70.016 admissões e 80.556 desligamentos. É o pior saldo para o mês desde o início da apuração dos dados pelo Ministério do Trabalho, em 2007. Com isso, o estoque ativo de trabalhadores do varejo paulista atingiu 2.072.771 no mês, redução de 3,5% em relação a abril de 2015 e o patamar mais baixo desde abril de 2012.
Desde 2012, o primeiro quadrimestre se caracteriza pela extinção de empregos formais no comércio varejista paulista, porém o que chama a atenção neste ano é a aceleração deste movimento. Somente nos quatro primeiros meses do ano foram 57.258 vínculos perdidos. No mesmo período do ano passado, 42.259 postos de trabalhos celetistas foram eliminados. Analisando o saldo acumulado em doze meses, de maio a abril, são 75.440 empregos eliminados - pior resultado da série histórica. No ano passado, com a mesma base de comparação, já era notada uma estagnação do mercado de trabalho, com a tímida geração de 651 novos empregos.
Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Das nove atividades pesquisadas, apenas o estoque de trabalhadores do segmento de farmácias e perfumarias (2,4%) cresceu em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os destaques negativos foram registrados nos setores de concessionárias de veículos (-9%), eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-8,8%) e lojas de móveis e decoração (-7,5%).
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o varejo entrou em um círculo vicioso de difícil resolução. A queda do consumo, em decorrência da inflação elevada e da diminuição da renda, gera desemprego por toda a cadeia produtiva e de distribuição. A Federação pondera que a redução da massa salarial fortalece o movimento de queda nas vendas e consequentemente de geração de emprego (ou garantia dos postos de trabalho já existentes).
Com relação aos dados por ocupações, as funções que registraram as maiores perdas foram os vendedores e demonstradores, com a eliminação de 3.820 postos de trabalho em abril. A segunda maior redução ocorreu com os escriturários, com eliminação de 1.138 empregos, seguidos pelos gerentes de áreas de apoio (-640 vagas).
A entidade explica que no ambiente de incertezas e de baixa confiança dos agentes econômicos que vive o País, a alteração deste quadro de desemprego é improvável. Mesmo que tais variáveis mostrem melhora, a FecomercioSP acredita que fica cada vez mais claro que teremos um ano marcado por fechamento de vagas a níveis bem superiores que o visto ano passado. 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Sincomércio recebe pauta da Convenção Coletiva de Trabalho

    Nesta quinta-feira, 16, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista, Guido Denipotti, recebeu das mãos da presidente do Sincomerciário (Sindicato dos Empregados no Comércio de Presidente Venceslau e Região), Nadir Almeida, a pauta de reivindicação para Convenção Coletiva de Trabalho.
Após avaliar a pauta, o Sincomércio convocará assembleia para deliberação, podendo enviar contraproposta para fechamento de acordo.
A data base da categoria vence em 31 de agosto, mas já há uma predisposição dos dois sindicatos em definir o acordo com antecedência.
A Convenção Coletiva de Trabalho contempla cláusulas econômicas e sociais.
A possibilidade de um acordo antecipado, segundo Guido, reflete o momento de crise econômica por qual o Brasil vem atravessando. “Entendemos a grave crise que o país atravessa, consideramos que as medidas que o novo governo vem tomando são corretas e que seja necessário um tempo de maturação para retomada do crescimento”, disse ele.
Guido ressaltou que nesse momento mais do que corrigir o valor de compra, torna-se necessário a manutenção dos empregos. Sobre isso, lembrou que, em março último, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, a região de Venceslau teve saldo negativo na geração de empregos formais no comércio. “Foram 214 desligamentos e apenas 206 admissões apenas em março”, disse ele.
“Nossa preocupação é reverter esse quadro e aumentar o número de contratação no comércio”, reforçou, enfatizando que “o interesse maior é o bem estar do comércio para suprir a crise junto” (patronal e laboral). “Nesse sentido, afirmou que já há um sentimento das duas partes”, completou.
Guido lembrou que, nos últimos anos, os comerciários tiveram um aumento real de mais de 30% em seus salários, e que a cada R$ 1,00 per capita pago à categoria, 2% retornam para o próprio comércio.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Pessimismo do empresário do comércio
 faz índice de expansão continuar em baixa


O Índice de Expansão do Comércio (IEC) continuou sinalizando pouca disposição dos empresários para expandir os negócios e, em maio, atingiu 65,5 pontos, elevação tímida de 0,2% na comparação com abril, quando o indicador atingiu o menor patamar da série histórica iniciada em 2011. Em relação a maio de 2015, a redução foi de 18,4%. Com isso, o indicador mantém-se há 16 meses abaixo dos 100 pontos, o que sinaliza pouca disposição para investir ou contratar por parte dos empresários.
A pesquisa é realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Segundo a entidade, a deterioração da economia e o agravamento da crise política mostram que o momento está ruim para investir e impróprio para contratar. Isso explica o comportamento de demissões do varejo paulista, que já eliminou quase 72 mil postos de trabalho formal nos últimos 12 meses.
O Nível de Investimento das Empresas (um dos indicadores que compõe a pesquisa e sinaliza se o empresário está ou não disposto a investir em novas instalações ou equipamentos) teve leve elevação de 0,1% em relação a abril, ao passar de 56 para 56,1 pontos. Na comparação anual, foi registrada queda de 17,3%.
O subíndice Expectativas para Contratação de Funcionários (o outro componente do IEC) também registrou leve alta, de 0,3%, na comparação com abril e atingiu 74,9 pontos, ante 74,7 no mês anterior. Porém, em relação a maio de 2015, o valor é 19,2% inferior e, apesar da alta mensal, o indicador segue próximo à mínima histórica.
A pesquisa mostra ainda que 70,8% dos donos de empresas entrevistados ainda pretendem reduzir o quadro de funcionários. A taxa de desemprego já se aproxima dos 11%, e quase 3 milhões de postos de trabalho formal deverão ser fechados em 2016 em todo o Brasil, segundo projeção da FecomercioSP.
No entendimento da Federação, a tendência para os próximos meses é de continuidade das demissões. A mudança no governo e o anúncio de medidas para enfrentar os desequilíbrios econômicos, porém, podem ter efeito positivo na confiança dos agentes e estimular a retomada gradual dos investimentos.
A entidade acredita que, aos poucos, a percepção otimista dos empresários deverá ser recuperada com o final do impasse em Brasília. Novas perspectivas vão se abrir se as novas diretrizes da economia tiverem respaldo político para sua implementação. De qualquer maneira, ainda segundo a FecomercioSP, não há como uma eventual recuperação modesta reverter, a curto prazo, todo o quadro de deterioração econômica em curso.
Sincomércio/Pontal
A mesma avaliação é feita pelo Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista. De acordo com o presidente da entidade, Guido Denippotti, as mudanças na economia surgirão efeito a partir da estabilidade política do novo governo. Guido lembrou que Temer já sinalizou medidas que ajudarão na retomada do crescimento, entre as quais, a flexibilização das leis trabalhistas e ajustes para reduzir o déficit público. 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

OTIMISMO

Sincomércio/Pontal aprova primeiras 
medidas econômicas de Temer



O Sindicato Patronal do Comercio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista aprovou as primeiras medidas econômicas do novo governo anunciadas nesta terça-feira, 24. Segundo o sindicato, elas estão no sentido correto.
“A principal delas envolve o estabelecimento de um teto para o crescimento dos gastos públicos igual à inflação do ano anterior. Isso garantiria a estabilização das despesas primárias em relação ao PIB, e até a redução dessa proporção diante de uma eventual retomada do crescimento”, afirmou o presidente do Sincomércio/Pontal e Alta Paulista, Guido Denippotti.
Segundo ele, a expressão de ordem do novo governo tem sido a necessidade de se restabelecer a confiança de consumidores, empresários e investidores, a qual, por sua vez, está relacionada à capacidade da nova equipe de garantir a sustentabilidade da dívida pública.
Para o Sincomercio/Pontal e Alta Paulista, ainda que de forma incipiente, os indicadores de confiança parecem estar respondendo positivamente ao desfecho da crise política. “O Índice de Confiança do Consumidor da FecomercioSP, por exemplo, subiu de 87,7 pontos em abril para 90,9 pontos em maio. Apesar da queda no componente que mede a avaliação em relação às condições econômicas atuais (que recuou 8,7% em maio e atingiu 47,4 pontos, o menor valor da série histórica), o índice de expectativas subiu 7,5% no mês e chegou a 119,9 pontos, o maior valor desde novembro do ano passado”, considerou Guido.
Os indicadores variam de 0 a 200 pontos, sendo que valores acima de 100 indicam otimismo por parte dos consumidores. Ou seja, embora pessimistas em relação às condições econômicas atuais - reflexo da inflação elevada, dos juros altos e do aumento do desemprego -, cresceu o otimismo a respeito do futuro.
 Outro ponto importante observado pela entidade é o comportamento semelhante que vem sendo observado entre os empresários do comércio. Embora a avaliação das condições atuais tenha ficado em 38,9 pontos em abril - último dado disponível -, o índice que mede as expectativas atingiu 117,4 pontos no mês, o maior valor desde julho de 2015.
 Para o Sincomercio/Pontal e Alta Paulista, a retomada consistente da confiança é fundamental para o crescimento do consumo e dos investimentos, porém, depende principalmente da aprovação do teto para os gastos públicos no Congresso, bem como do avanço em outras medidas como a reforma da previdência, a modernização das leis trabalhistas e a retomada das concessões.
 Sobre o Sincomercio/Pontal
O Sincomercio – Sindicato Patronal do Comercio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista é a principal entidade sindical do Pontal do Paranapanema e Alta paulista do setor do comércio. Sua representação atinge cerca de 4000 empresas do comércio varejista.


Em março, oito postos de trabalho formal são

fechados no Pontal do Paranapanema


Conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, em março último o comércio varejista no Pontal do Paranapanema eliminou oito postos de trabalho formal. O saldo negativo é resultado de 206 admissões e 214 desligamentos. Com isso, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista, já são 49 vagas a menos em 2016.
No primeiro trimestre deste ano foram 551 admissões e 600 desligamentos. No acumulado em 12 meses, considerando os saldos de abril/15 a março/16, há uma perda de 121 empregos formais, contabilizando 2.186 admitidos e 2.307 desligados. De acordo com o Sincomércio/Pontal, o varejo do Pontal do Paranapanema encerrou o mês com 5.675 trabalhadores ativos.
“A redução do mercado de trabalho do comércio varejista da região afetou mais fortemente os segmentos de supermercados e materiais de construção, tanto no primeiro trimestre quanto no acumulado em 12 meses”, afirmou o presidente do Sincomércio/Pontal, Guido Denippotti, citando que, em doze meses juntos, esses dois setores do varejo fecharam 81 postos de trabalho com carteira assinada.
Ao avaliar a movimentação da mão de obra nos 10 municípios que compreendem a base do Sincomércio/Pontal, quatro deles apresentaram um saldo negativo, com destaque para o varejo de Rosana, que fechou 10 vagas em março.
“Nos três primeiros meses deste ano, apenas três municípios da base do Sincomércio/Pontal geraram vagas, mas de forma pouco significativa”, disse Guido, ao lamentar saldos negativos em Rosana (-28 vagas) e Presidente Epitácio (-11 vagas). No caso de Presidente Epitácio, por exemplo, nos 12 meses acumulados de 2015, ocorreram o fechamento de 94 postos de trabalho formal.
No caso de Presidente Venceslau, nos três primeiros meses deste ano, foram abertas 20 vagas e fechadas 22, com saldo negativo de 2 vagas. Em 12 meses, Venceslau eliminou 22 vagas de empregos formais no comércio.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Com apoio do Sincomércio/Pontal, 

Branca realiza clínica de basquete 



Por iniciativa do SESC, com apoio do Sincomércio/Pontal (Sindicato Patronal do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista) e SERT (Secretaria de Esportes, Recreação Turismo), a ex-jogadora da seleção brasileira Branca esteve nesta quarta-feira, 18, em Presidente Venceslau para uma clínica de basquete.
Na parte da manhã, Branca dedicou sua atenção para um grupo de professores de Educação Física que atua nas redes de ensino de Presidente Venceslau. Na parte da tarde, a ex-jogadora bateu um papo com atletas das equipes de base de Presidente Venceslau.
Branca fez parte da equipe brasileira vice-campeã dos jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. Também foi vice-campeã pan-americana, em 1997. Atuou 66 vezes com a camisa da seleção brasileira.
A vinda de Branca a Venceslau faz parte do Projeto “Trajetória 28”, de iniciativa do SESC, que aborda modalidades envolvidas nos Jogos Olímpicos. A iniciativa também serviu para reforçar o Dia do Desafio, programado para o próximo dia 25.
Formada em Educação Física, Branca reside atualmente em Araçoiaba da Serra, na região de Sorocaba. Hoje seu trabalho é dedicado a mostrar sua experiência no basquete para professores e praticantes da modalidade.
Segundo ela, a proposta é estimular professores para a importância do basquete e ao mesmo tempo formar novos praticantes, com atenção voltada também para a linguagem e o estudo da modalidade.
   

terça-feira, 17 de maio de 2016

MEDIDAS AGRADAM SINCOMÉRCIO

Sincomércio mantém otimismo com pronunciamento do novo ministro da Fazenda


As primeiras medidas sugeridas pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vêm de encontro às propostas do Sincomércio (Sindicato Patronal do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Sorocabana), na avaliação do presidente Guido Denippotti - foto.
Guido citou que uma das prioridades de Henrique Meirelles “é equilibrar as contas públicas e controlar o crescimento das despesas e da dívida do governo”. “Para isso, o ministro propôs, ainda que de forma genérica, estabelecer um sistema de metas de despesas (para que não haja crescimento real dos gastos públicos), diminuir a indexação da economia brasileira, cortar subsídios improdutivos para grandes empresas e realizar a reforma previdenciária com idade mínima para a aposentadoria, a fim de garantir a sustentabilidade do sistema”.
Para o Sincomércio, as medidas são fundamentais para a retomada da confiança e estão em sintonia com as expectativas da entidade. 
 A modernização das leis trabalhistas, com objetivo de buscar aumento da produtividade do trabalho, foi outro aspecto positivo do pronunciamento, destacou Guido. Segundo ele, o crescimento da produtividade, determinante para a retomada dos investimentos e da geração de empregos, pode vir com a adoção de medidas que permitam ao empregador flexibilizar as relações de trabalho, com a regulamentação da terceirização e maior autonomia na negociação entre empresas e empregados.
Para o Sincomércio, o único aspecto negativo mencionado por Meirelles em seu pronunciamento é a possibilidade de haver aumento da carga tributária, “ainda que de forma transitória”. “Não há qualquer folga na capacidade contributiva das empresas e famílias brasileiras”, disse Guido, citando que o novo ministro reconhece, no entanto, que a carga tributária brasileira é elevada e que precisa ser reduzida e simplificada para que haja maior incentivo ao consumo e aos investimentos e, assim, o país possa almejar taxas de crescimento mais elevadas e sustentáveis.
Guido destacou ainda o primeiro ato do novo governo, com a instituição do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Para Guido, a medida sinaliza que o novo governo quer restabelecer a confiança e o papel fundamental do setor privado na retomada da economia. “Outra palavra de ordem foi eficiência, com redução de gastos e melhora da qualidade dos serviços públicos. Tais ações, mesmo que ainda seja cedo - uma vez que é preciso avaliar as propostas e seu trâmite no Congresso -, denotam sinalizações positivas na visão do Sincomercio/Pontal, sempre na defesa dos princípios do livre mercado, em oposição ao excesso de intervenção do Estado na economia, que tende a gerar ineficiência e privilégios a grupos específicos”, avaliou Guido.
 Diante da gravidade da crise e os desafios a serem enfrentados, o Sincomércio/Pontal vê com otimismo as primeiras manifestações do novo governo. “A mudança na visão do papel do Estado (que deve diminuir de tamanho e reduzir sua intervenção na economia) também é um aspecto bastante positivo”, disse Guido.
Segundo ele, já é notável uma reversão de expectativas, para melhor, entre os empresários diante da estabilidade política e da aparente retomada da governabilidade. “Na medida em que propostas que viabilizem uma melhora da trajetória da dívida e o aumento da produtividade sejam anunciadas, assim como medidas para incentivar concessões e investimentos em infraestrutura, a confiança deve crescer, o consumo será estimulado e será aberto mais espaço para a retomada do crescimento das vendas do comércio e da economia brasileira”, afirmou.
O Sindicato Patronal do Comercio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista é a principal entidade sindical do Pontal do Paranapanema e Alta paulista do setor do comércio. Sua representação atinge cerca de 4 mil  empresas do comercio varejista.

terça-feira, 10 de maio de 2016

PERSPECTIVAS COM NOVO GOVERNO

Mudanças no cenário político trarão alento

na economia, diz presidente do Sincomércio

O presidente do Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista, Guido Denippotti, acredita que a mudança no cenário político vai trazer um novo alento na economia, no entanto ele espera que as medidas tenham efeito prático para a retomada do crescimento. Além da queda de juro e redução de impostos, a modernização na relação capital-trabalho é fundamental para mover o setor, afirma ele.
Guido cita, por exemplo, a MP 680, relativa ao Programa de Proteção ao Emprego, que teve emenda aprovada ao texto prevendo a prevalência do negociado sobre o legislado, nos acordos de convenção coletiva de trabalho.
O presidente do Sincomércio destaca ainda a necessidade de se promover um ajuste nas contas do governo. “O setor produtivo não pode continuar pagando a conta para suprir o déficit fiscal do governo”, disse ele.
Encontro
No último dia 02, executivos de empresas e entidades dos principais setores da economia estiveram reunidos na sede da Federação do Comércio de Bens, Turismo e Serviços do Estado de São Paulo (FecomercioSP), para uma reunião do Conselho Superior de Economia. Na ocasião foram discutidos desdobramentos econômicos da possível mudança no cenário político.
Pela primeira vez em dois anos há sinais de otimismo entre os conselheiros, o que indica que o novo ambiente político está sendo encarado como um ponto de inflexão e uma oportunidade para o Brasil voltar a crescer, avançar em reformas modernizantes e estabelecer definitivamente uma política fiscal responsável.
Os especialistas foram quase unânimes a respeito da necessidade de adoção de medidas rápidas e efetivas na direção de ajuste fiscal, estabilidade monetária, corte de gastos e incentivo ao investimento privado.
Entre os pontos positivos levantados pelos conselheiros estão a possibilidade de anúncio de medidas fiscais, principalmente ligadas à previdência e desvinculação orçamentária, que teriam um efeito positivo na confiança dos agentes e viabilizariam a retomada do crescimento já em 2017.
Além disso, uma possível valorização do real abriria espaço para a queda dos juros, o que, juntamente com a retomada do crescimento, ajudaria a mudar a dinâmica da dívida pública. Alguns conselheiros inclusive já trabalham com uma taxa de juros de um dígito no ano que vem, visto que a inflação de serviços dá sinais de desaceleração e o desemprego elevado está segurando as pressões salariais.
Por outro lado, entre os pontos de atenção destacados pelos economistas, estão a preocupação com apreciação exagerada do real, que poderia frear a recuperação ainda incipiente das exportações, e os desafios para retomar investimentos em infraestrutura decorrentes da Lava Jato.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

ESTIMATIVA PARA O DIA DAS MÃES

Vendas do varejo devem cair 6% no mês das mães, aponta Sincomercio

Presidente do Sincomércio, Guido Denippotti

De acordo com o Sincomércio (Sindicato Patronal do Comercio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista), o faturamento do varejo paulista em maio, mês do Dia das Mães, deve apresentar queda de 6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Para a assessoria técnica da entidade, a queda no faturamento deve ser causada pelo cenário desfavorável ao consumo, resultado de taxas de juros elevadas, desemprego, queda da renda, pouca disposição para endividamento e aumento de restrições na oferta de crédito por parte dos bancos e financeiras.
Os presentes de valor mais elevado, como, por exemplo, eletrodomésticos e eletrônicos, devem perder espaço na lista dos mais vendidos neste Dia das Mães, dando lugar a itens mais baratos, que comprometam menos o orçamento e não exijam financiamento.
As vendas do segmento de lojas de vestuário e calçados costumam ser, entre os principais setores do varejo, as mais alavancadas pelo Dia das Mães.  Para se ter uma ideia, o mês de maio normalmente responde por 10% das receitas do setor no ano, ficando atrás apenas de dezembro. Entretanto, o Sincomércio  aponta que o faturamento dessas lojas deve recuar cerca de 17% este ano em comparação com o mesmo período de 2015.
Presentes estão mais caros
Apesar do movimento fraco do comércio e das seguidas quedas nas vendas, muitos itens comuns nas listas de presentes para as mães apresentam elevação de preços superior à inflação média acumulada em 12 meses até março último.
As maiores altas nos preços ficam por conta das joias (23,8%), computadores (16,2%), televisores (16,1%), bicicletas (14,6%), blusas (13,5%) e lingeries (11,7%).
Alternativas mais em conta
Alguns artigos que sempre marcam presença na lista de pais e filhos nesta data festiva, por outro lado, apresentaram altas de preço inferiores à inflação média. Com isso, aparecem como opções interessantes as sandálias (1,1%), os sapatos femininos (2,1%), as bolsas (6,6%), os perfumes (9%) e os artigos de maquiagem (9,5%). 
As bijuterias registraram queda de preços no mesmo período (-3,2%) e podem ser uma boa alternativa de compra para o consumidor, seguidas pelas flores naturais, que registraram aumento médio de preço de apenas 0,8%. 
Para o presidente do Sincomércio, Guido Denippotti, os números são preocupantes não apenas para o mês de maio. “Devemos atravessar um segundo semestre com mais problemas de caixa para a maioria das empresas, por conta das quedas nas vendas e juros elevados aliados com a alta carga tributaria. Como consequência, a tendência é haver demissão e aumento ainda maior do desemprego no setor”, previu.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

7 dicas para se tornar um empreendedor de sucesso

Empreender em um momento de crise parece algo bastante arriscado. No entanto, como sugere um tradicional provérbio chinês, crise e oportunidade podem ser faces da mesma moeda. Certamente, em uma fase em que o cenário econômico é pouco favorável, os cuidados devem ser redobrados, porém o sonho de investir no próprio negócio não pode sucumbir a uma situação pontual. “Já sobrevivi a outras crises econômicas e políticas tão ou mais severas quanto a que estamos vivenciando na atualidade. Foram tantos planos econômicos pelos quais passei nessa vida que já perdi a conta”, diverte-se Wilson Giustino, presidente do CEBRAC, o Centro Brasileiro de Cursos, rede de franquias especializada em educação profissionalizante.
Segundo o empresário, para alcançar o sucesso neste universo é preciso ter resiliência para enfrentar os desafios que a atividade impõe.  “Aos 20 anos resolvi abrir o meu primeiro negócio: uma fábrica de joias para fornecer produtos para comércios de familiares. Porém, por conta de um assalto, decidi mudar de rumo. Na época, o roubo me causou um prejuízo de cerca de R$ 1 milhão em peças e ouro”, relembra. “Nessa época, lá pela década de 1980, surgiu uma oportunidade para me tornar um vendedor de cursos de informática. Traumatizado, abracei a ideia, mas foi por conta desse emprego que o CEBRAC surgiu. O empreendedorismo sempre esteve dentro de mim”, conta com saudades.
Agora, Giustino dá 7 dicas para quem deseja empreender, mas ainda está inseguro com a decisão. Confira:
1 – Descubra se você realmente deseja ser seu próprio patrão
Para investir em seu próprio negócio é preciso, além de iniciativa, muita perseverança e não temer correr riscos. O empreendedorismo é uma chama que está dentro do indivíduo, mas precisa ser aperfeiçoada com capacitação e atualização constantes. Nesse sentido, aprender a planejar e desenvolver o espírito de liderança são condições sine qua non para o êxito. “Nem todos estão dispostos a se entregar integralmente a um projeto profissional e ser empresário exige essa postura, é quase um sacerdócio, principalmente quando se está iniciando. Sempre digo que também é possível canalizar estas habilidades para o mundo corporativo e galgar boas posições sem se tornar o próprio patrão”, aconselha. “Devido à crise, muitos estão encontrando no empreendedorismo uma opção do emprego. Este movimento pode ser bastante frustrante para aqueles que não são empreendedores de verdade”, complementa Giustino.
2 – Opte por um setor que esteja alinhado aos seus valores e gosto pessoal
Aqueles que montam uma empresa seguindo uma moda ou porque acreditam que é um segmento que apresenta retorno financeiro certo e rápido estão fadados ao fracasso. “Eu, por exemplo, escolhi a educação, pois amo o setor e acredito que a minha atividade pode transformar o mundo. Com uma educação de alto nível é possível modificar o destino de uma pessoa, é isto é realmente mágico”, explica.
3 – Estude
Antes de se estabelecer, estude o segmento, os concorrentes, avalie criteriosamente pontos comerciais e mapeie possíveis clientes. E se for optar por uma franquia, entenda a missão, valores e filosofia da marca, converse com franqueados e consumidores, a fim de checar a satisfação dos mesmos com a rede, e, sobretudo, observe detalhadamente os investimentos, taxas e tempo de retorno.
4 – Você não consegue nada sozinho
Tomada a decisão, saiba que 90% do seu sucesso é proveniente da escolha de uma equipe engajada e de uma rede de contatos realmente abrangente e eficaz.
5 - Paciência
Nem sempre o retorno financeiro é rápido. Portanto, antes de abrir a sua empresa, planeje-se. “Ter uma reserva financeira é essencial, afinal o empresário precisa sobreviver até que o novo projeto realmente engate”, alerta.
6 – Aposte em um diferencial
Para se tornar um player ou uma referência inspiradora, crie um diferencial e aposte nele. “O preço baixo pode conquistar um cliente, porém só a qualidade o encanta e o fideliza”, ressalta o presidente do CEBRAC.
7 – Não desista
O empresário, principalmente no Brasil, deve ser um forte e não desistir nas primeiras dificuldades ou pequenos fracassos. “Além dos percalços inerentes à atividade, a legislação e a carga tributária do País não são nada fáceis”, finaliza Giustino.