quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Guido prestigia ‘10 anos do Sicoob Crediaciprev’











O presidente do Sincomércio do Pontal do Paranapanema/Alta Paulista, Guido Denippotti,  prestigiou nesta quinta-feira, 28, o café da manhã que marcou os 10 anos de atividades do Sicoob Crediaciprev, cooperativa de crédito criada pela Associação Comercial e Industrial de Presidente Venceslau em 2007.
Na ocasião, Guido parabenizou funcionários, diretores e associados da cooperativa, e ressaltou o papel que esta instituição de crédito representa para o setor comercial da cidade.

sábado, 23 de setembro de 2017

Sincomércio inicia negociação de acordo coletivo para região da Alta Paulista



Nesta quinta-feira, 21, os presidentes do Sincomércio do Pontal do Paranapanema/Alta Paulista, Guido Denippotti, e do Sindicato dos Empregados no Comércio de Dracena e Região, Sérgio Manoel, iniciaram negociação para o acordo coletivo de trabalho.
O acordo corresponde a nove municípios da Alta Paulista pertencentes à base de atuação dos dois sindicatos, no caso Tupi Paulista, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Ouro Verde, Panorama, Santa Mercedes, São João do Pau D’Alho, Pauliceia e Emilianópolis.
O patronal está propondo aditamento das cláusulas contidas na última convenção, cuja data base venceu em 31 de agosto, com reajuste de 1,73% nos salários da categoria, que corresponde ao período inflacionário e, diante das incertezas da reforma trabalhista, uma nova convenção começaria a ser negociada.
O índice acima é referente ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)
Caso a negociação da convenção  se prolongue por mais tempo e outro índice seja acordado, o Sincomércio assegurou que a diferença salarial será quitada no período subsequente à data base até a finalização do acordo. Se o acordo for finalizado em dezembro, por exemplo, a diferença será paga nos meses de outubro, novembro e dezembro.
A proposta do sindicato da categoria é por um reajuste mínimo de 3,5% nos salários. Sérgio Manoel considera que a inflação do período, conforme o índice do INPC – 1,73% -, não corresponde à realidade. Segundo ele, os aumentos de preços ao consumidor oscilarem acima do índice oficial o governo.
Por outro lado, o presidente do Sincomércio, Guido Denippotti, ponderou que o momento é de incertezas. “Não podemos antecipar uma decisão concreta por conta da nova lei trabalhista, que entra em vigor em novembro. As coisas ainda vão se ajustar”, disse ele. No entanto, considerou que a primeira reunião formal entre dois sindicatos “foi bastante produtiva”.
Além de Guido e Sérgio Manuel, a reunião contou com a presença do Dr. Mário Alves da Silva, advogado do Sindicato dos Empregados no Comércio de Dracena  e da executiva do sincomercio Tamires Costa - foto. 

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Alterações na Lei de Falências e Recuperação de Empresas são importantes para o desenvolvimento do setor 

O Sincomércio do Pontal do Paranapanema/Alta Paulista e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apoiam alterações na Lei nº 11.101/2005 (Lei de Falências e Recuperação de Empresas) para que as empresas possam voltar a produzir, gerar empregos e auxiliar na recuperação da economia nacional. Em dezembro de 2016, por meio da Portaria nº 467, o Ministério da Fazenda instituiu um grupo de trabalho com a finalidade de propor medidas voltadas ao aprimoramento da lei, integrado por representantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central e especialistas no tema. O assunto deve ser levado à pauta da Câmara dos Deputados por meio de um projeto de lei, ainda neste mês.
As duas entidades consideram que o aprimoramento da legislação é de suma importância para o desenvolvimento do setor empresarial, especialmente nesse momento em que o País vivencia uma das piores crises econômicas da história. Segundo dados do Serasa Experian, somente em 2016 houve 1.863 pedidos de recuperação de empresas, dos quais 1.134 se referem às pequenas e médias (PMEs). Esse porcentual foi 44,8% maior que o registrado em 2015, sendo, portanto, o maior acumulado desde o ano de 2006.
Apesar de a Lei de Recuperação Judicial vigorar desde 2005, a ideia parece não ter sido absorvida de maneira adequada no Brasil. De 2005 a 2013, das 4 mil empresas que solicitaram recuperação no Brasil, apenas 1% saiu efetivamente recuperada. Cerca de 10% faliram e o restante continuou sob a tutela dos administradores. A finalidade da recuperação judicial é justamente viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira da empresa, permitindo a manutenção da fonte produtora e dos empregos e a preservação do interesse dos credores, reconhecendo a sua função social e promovendo o estímulo à atividade econômica.
Por isso, as entidades sugerem dez principais alterações na Lei nº 11.101/2005 para que o instituto da recuperação judicial cumpra de fato a sua função, e a economia possa ser alavancada pela retomada da atividade empresarial. São elas:
1 - dispensa da exigência de certidões de regularidade fiscal para o deferimento do pedido de recuperação;
2 - possibilidade de inclusão dos débitos fiscais no plano de recuperação, com parcelamento diferenciado, prevendo redução significativa de juros e multa, faculdade de utilização de prejuízos fiscais para quitação de tributos e penalidades e oportunidade de parcelar tributos decorrentes de parcelamentos anteriores que o devedor deixou de pagar. Segundo as entidades, a promulgação da Lei n° 13.043/14, que previu o parcelamento fiscal especial para as empresas em recuperação, não atendeu às expectativas e necessidades dessas empresas;
3 - inclusão de todo o passivo da empresa no plano de recuperação, inclusive créditos de natureza fiduciária, contratos de arrendamento mercantil (leasing) e de adiantamento de contrato de câmbio para exportação, entre outras restrições previstas na Lei n° 11.101/2005;
4 - tentativa de mediação e conciliação como regra antes de iniciar o procedimento judicial e durante, como forma de conciliar os interesses conflitantes durante o processamento da recuperação;
5 - regulamentação do processo de recuperação e falências para grupos empresariais;
6 - suspensão das ações de execução de naturezas trabalhista e fiscal, em face das empresas em processo de recuperação e/ou falência, podendo as medidas de natureza cautelar ser julgadas pelo juízo da falência;
7 - proibição da constrição de bens essenciais ao desenvolvimento da atividade empresarial;
 8 - reestruturação do plano especial de recuperação para as micros e pequenas empresas, facultando a dilação dos prazos para pagamento, redução de juros e multa, maior flexibilidade em relação à possibilidade de negociação das partes na estruturação do plano de recuperação e simplificação dos procedimentos judiciais;
 9 - possibilidade de alienação judicial dos bens da empresa em recuperação sem a transferência do ônus para os adquirentes - atualmente, a lei prevê somente para filiais e unidades produtivas isoladas (artigo 60 da Lei n° 11.101/05);
 10 - previsão de métodos alternativos que visem a facilitar a obtenção de crédito pelas empresas em recuperação.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Sincomércio e FecomercioSP são favoráveis à manutenção da Black Friday no fim de novembro


O Sincomércio do Pontal do Paranapanema/Alta Paulista e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do Conselho de Comércio Eletrônico, são favoráveis à manutenção da Black Friday para o fim de novembro, data já consolidada no mercado nacional.
A sugestão para alterar a data da Black Friday a partir de 2018, que passaria de novembro para o mês de setembro ou outubro, está sendo discutida pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). A alteração tem como objetivo diminuir o impacto de vendas e a margem de lucro da Black Friday sobre o Natal.
De acordo com a Ebit, no Brasil, o varejo online vendeu R$ 1,9 bilhão na Black Friday de 2016, uma alta de 17% em relação ao evento do ano anterior. Para o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e CEO da Ebit, Pedro Guasti, o crescimento da Black Friday no mundo, com base em uma mídia espontânea e nas estratégias comerciais das empresas americanas, já está consolidada no mercado nacional. “A data é esperada com ansiedade pelos consumidores brasileiros que têm acesso não somente às ofertas nacionais, mas também ao que é ofertado mundialmente via comércio eletrônico.”
Para a Federação e o Sincomércio, os meses sugeridos de setembro ou outubro preocupam os varejistas, pois coincidem com o calendário de lançamento da indústria da moda e também a principal data dos varejistas de brinquedos antes do Natal. As entidades ainda reforçam que a proposta de alteração, caso venha prosperar, terá pouco efeito prático ou, quando muito, o varejo brasileiro irá criar mais uma data promocional no mercado brasileiro sem que a Black Friday sofra qualquer correção de rumo no varejo.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Privatizar: um desafio a ser enfrentado

O governo federal anunciou recentemente um amplo e ambicioso pacote com 57 projetos a serem oferecidos à iniciativa privada. O megapacote faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), criado em 2016. Entre os novos ativos que serão concedidos ao setor privado, estão a Eletrobras e a Casa da Moeda, além de aeroportos, terminais portuários, linhas de transmissão de energia elétrica, rodovias e ferrovias, entre outros. A estimativa de arrecadação é de, aproximadamente, R$ 60 bilhões.
O anúncio de privatizações ou concessões de serviços públicos ao setor privado não é novidade no cenário brasileiro, mas sempre causa impacto e provoca debates e posicionamentos contrários e favoráveis. Foi assim nos anos de 1990, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, e no período de 2011 a 2014, na gestão Dilma Rousseff. Agora, o assunto surge em um quadro mais complexo, no qual desponta o grave problema fiscal em meio às crises política e econômica. 
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Sincomércio do Pontal do Paranapanema/Alta Paulista entendem ser inegável a perda da capacidade do setor público de gestão e de investimento na economia, mesmo em setores básicos de sua competência. Essa realidade tem servido para justificar a maior presença do capital privado em setores de infraestrutura, em projetos necessários para a desejada retomada do crescimento e do emprego.
Mesmo diante desse quadro, obstáculos inviabilizam transferências de atividades do Estado ao setor privado, quase sempre mantidas lentas ou incertas. Barreiras, interesses políticos e corporativos, burocracia e outras formas de resistência se sobrepõem a objetivos maiores e impedem que o País trilhe o caminho da eficiência e da modernidade, possibilitando que as empresas se tornem mais competitivas.
Além desses entraves, os programas de privatizações ou concessões de serviços públicos têm sido marcados por improvisos, recorrência de equívocos, discutível qualidade nos estudos técnicos e na concepção dos projetos, além de questões regulatórias com regras pouco claras e da interferência estatal indevida. Tudo isso gera instabilidade e insegurança jurídica, o que amplia riscos e afasta o interesse dos investidores privados – nacionais e estrangeiros.
Para ambas as entidades, está claro que programas no campo das privatizações – vendas, concessões ou parcerias público-privadas – são necessários e merecem apoio. A implementação dos projetos, no entanto, não pode ser justificada apenas por sua importância como fonte de receita visando ao equilíbrio fiscal. Deve, acima de tudo, ser pautada por princípios e vontade política, voltados à redução e ao saneamento do Estado, ao permanente equilíbrio fiscal e orçamentário, à boa administração pública e à qualidade dos serviços oferecidos à sociedade.
Projeto especial
Sobre o assunto, a Federação e o Sincomércio disponibilizam um especial multimídia sobre parcerias público-privadas (PPPs), que podem ser um bom recurso para ajudar no desenvolvimento do País em diversos setores por possibilitar a união do governo e das empresas na realização de grandes obras, como rodovias, ferrovias e hospitais, entre outros.
Nesse projeto especial, especialistas ouvidos pelas duas entidades expõem a necessidade de aprimoramento da Lei nº 11.079, conhecida como Lei das PPPs, em vigor desde dezembro de 2004 e criada com o objetivo de estimular essa modalidade de parceria entre o setor público e a iniciativa privada. Veja o especial no site (http://www.fecomercio.com.br/projeto-especial/lei-das-ppps.)

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Em junho, 5 postos de trabalho formal foram fechados no varejo do Pontal
O comércio varejista da região do Pontal do Paranapanema fechou 5 postos de trabalho formal em junho. O saldo negativo é resultado de 135 admissões e 140 desligamentos. Com isso, 227 vagas foram eliminadas no acumulado dos últimos doze meses, saldo de 1.795 admissões e 2.020 desligamentos. O varejo do Pontal do Paranapanema encerrou o mês com 5.446 vínculos ativos, sendo o setor de supermercados o que mais emprega.


Em junho, três atividades registraram saldo negativo de vagas. No acumulado de julho de 2016 a junho de 2017, em termos absolutos, pode-se observar que a redução do mercado de trabalho do comércio varejista da região afeta mais fortemente as duas atividades: outras atividades e supermercados. No ano, são 148 postos celetistas a menos no varejo do Alto do Paranapanema.

Avaliando a movimentação da mão de obra, observa-se que apenas os varejos de três entre os 10 municípios da base de representação do SCV Pontal do Paranapanema apresentaram saldo positivo em junho.


Observando os números deste início de ano nos municípios pertencentes à base representativa do sindicato verifica-se que apenas farmácias e perfumarias apresentaram saldo positivo de vagas.


No acumulado dos últimos doze meses, observa-se que apenas o varejo das cidades de Caiuá e Piquerobi geraram novas vagas.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Fim da recessão se confirma e PIB deve encerrar o ano com crescimento de até 1% 


A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Sincomércio do Pontal do Paranapanema/Alta Paulista, após a divulgação dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB), pelo IBGE, que mostram um crescimento de 0,3% no segundo trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2016, mantêm a visão um pouco mais otimista do mercado para o desempenho do PIB neste ano, e acredita que se a Reforma da Previdência for aprovada, o País finalmente vai desatar os últimos nós mais restritivos ao crescimento da economia brasileira. Somando os potenciais de privatizações e de atração de investidores externos (bem como o potencial de retomar a propensão a investir de empresários locais), a Entidade acredita que o Brasil pode terminar o ano com crescimento entre 0,5% e 1%, e indicando taxas próximas de 3% para o ano que vem.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, sob a ótica da produção, houve crescimento de 14,9% na atividade agropecuária, recuo de 2,1% na indústria e queda de 0,3% em comércio e serviços. Segundo a Entidade, o setor agropecuário continua a puxar o PIB, enquanto os serviços e a indústria ainda obtêm resultados negativos. Entretanto, a queda do setor de serviços, o maior da economia, está cada vez menor e tende a migrar para o campo positivo nesta segunda metade do ano.
Para as duas entidades, existe um longo caminho pela frente para que todos os setores voltem a produzir dentro de suas possibilidades, mas o caminho está sendo trilhado. O segmento ainda mais complicado é o da indústria, que continua a produzir muito abaixo de suas capacidades e está aquém de investir o necessário para voltar a crescer fortemente.
Sob a ótica da demanda, no mesmo período comparativo houve alta de 0,7% no consumo das famílias, queda de 2,4% no consumo do governo e retração de 6,5% na formação bruta de capital fixo. Para a FecomercioSP e o Sincomércio, preocupa o recuo na formação bruta de capital, já que esse movimento inviabiliza, ao menos no curto prazo, sonhar com voos mais altos da economia, principalmente do setor industrial.
Por outro lado, a inversão de tendência no consumo das famílias para positivo e a queda do consumo do governo são fatores considerados muito positivos pelas duas entidades, porque mostra o restabelecimento da propensão ao consumo (que deriva da gradual recuperação do emprego, da queda da inflação e do crescimento da confiança) e aponta para uma política acertada, ainda que insuficiente, de redução do tamanho do Estado e controle de gastos públicos.
Por fim, o setor externo no segundo trimestre deste ano se mostrou melhor do que o mesmo período de 2016, com crescimento de 2,5% nas exportações e queda de 3,3% nas importações. A balança comercial mostrou saldo positivo de mais de US$ 60 bilhões nos últimos 12 meses, que simboliza esse bom desempenho do País, voltando a buscar mercados externos.
 De forma geral, os resultados não surpreendem, porque as duas entidades tinham uma visão mais positiva do desempenho da economia, baseada em seus indicadores de comércio e serviços e de confiança do consumidor e dos empresários. Mas o resultado do PIB não foi linear, e ainda restam grandes preocupações que a Federação espera que se encerrem já a partir do segundo semestre do ano, principalmente com a perspectiva de aprovação da última reforma urgentíssima: a da Previdência.