Sincomércio
do Pontal/Alta Paulista e FecomercioSP reafirmam sua posição contrária a
qualquer elevação de impostos
Como entidades representativas de
micros e pequenas empresas dos setores de serviço, comércio e turismo, o
Sincomércio do Pontal do Paranapanema/Alta Paulista e a Federação do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mais uma vez
reafirmam ser frontalmente contra a intenção de aumento dos tributos em 2018 e,
principalmente, a criação de novos impostos para vigorar em 2017, em especial
tributando lucros e dividendos. Para as duas entidades, tais intenções devem
impactar negativamente sobre as micros e pequenas e empresas, colocando em
risco, em muitos casos, até mesmo a sua viabilidade financeira.
É preciso considerar que, em
especial o segmento de serviços, é composto majoritariamente por empresas de
micro e pequeno portes, com enorme responsabilidade pela criação e geração de
milhões de empregos no país. Impor um novo tributo a esse segmento significa
colocará em risco até mesmo sua sobrevivência, uma vez que o lucro desses
estabelecimentos na maioria dos casos é o salário na maioria das vezes do único
proprietário, que tem no negócio sua alternativa exclusiva de renda.
Impor mais um pesado custo a esse
setor, justamente em um momento em que a economia necessita da força das
pequenas e micro empresas para atenuar a taxa recorde de 13 milhões de
desempregados é, no mínimo, um despropósito e uma injustiça social
inadmissíveis. Isso significa colocar em risco sua sobrevivência, uma vez que o
lucro desses estabelecimentos, em grande parte dos casos, é o salário do único
proprietário, que tem no negócio sua alternativa exclusiva de renda, sem
garantias trabalhistas e com o ônus pleno do risco, afirmam.
Antes de insistirem na elevação
da enorme carga tributária do pais, as autoridades devem buscar rever a
dimensão que o estado brasileiro atingiu e procurar a redefinição estrutural da
máquina administrativa que jamais deixou de aumentar ao longo dos últimos anos,
impondo ao país um custo que já ultrapassou o limite da capacidade contributiva
da sociedade.
"Sempre que o setor público
aumenta impostos no presente, ele está comprometendo o futuro do país para
mascarar os seus equívocos do passado, num ciclo autofágico perverso.
Infelizmente, isso tem sido muito frequente no Brasil”, afirma Abram Szajman,
presidente da FecomercioSP.
Ainda, na visão das duas
entidades, qualquer aumento dessa carga tributária gigantesca vai apenas
engordar ainda mais o estado brasileiro e perpetuar a necessidade crescente de
retirar recursos da população para sua manutenção, afastando investimentos,
retirando competitividade, reduzindo a produtividade e condenando o Brasil a
pertencer distante da sua meta de crescimento sustentável e saudável.
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