terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

IMPORTANTE

Empresas devem avaliar adquirir ou não 

máquina própria de cartão de crédito


O cartão de crédito tem sido o principal meio de pagamento no varejo. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pelo Sincomércio/Pontal (Sindicato do Comércio Varejista do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista), cerca de 70% do endividamento é efetivado via cartão de crédito, cuja utilização se apresenta principalmente na modalidade parcelada.
Esse comportamento modelou um novo perfil de endividamento e de consumo, pois o cartão facilita a vida dos consumidores e lojistas, estimulando as operações no comércio. Além disso, para as classes de menor renda, o cartão se apresenta como um importante facilitador de inclusão social.
Vantagens para o lojista:
1. Risco de inadimplência se reduz a zero;
2. Dispensa consulta ao cadastro de inadimplentes (SCPC);
3. Dispensa necessidade de equipe de crédito e cobrança;
4. Alavanca as vendas, pois incentiva o pagamento parcelado;
5. Aumenta as vendas no ato, pois permite compra com pagamento futuro;
6. Menor risco no manuseio de numerários.
Vantagens para o consumidor:
1. Isenção da anuidade para utilizá-lo, em alguns casos;
2. Evita a utilização de dinheiro em espécie, o que garante mais segurança;
3. Compra parcelada, muitas vezes sem juros, viabilizando principalmente compras de maior valor;
4. Programas de fidelidade e prêmios;
5. Dispensa consulta ao cadastro de inadimplentes (SCPC);
6. Representa financiamento pré-aprovado e aumenta seu poder de compra.
Desse modo, para atender com eficiência as operações com cartão de crédito ou débito, o varejo precisa encontrar a melhor forma de manter no estabelecimento uma boa estrutura para a sua utilização.
Nesse sentido, destaca-se a importância da escolha mais adequada da máquina de cartão. No mercado, novas oportunidades surgem para efetivação dos pagamentos. Contudo, focando na questão da máquina de cartão, podemos comparar duas alternativas – a máquina pós-paga e a máquina própria - e avaliar o efetivo retorno de cada uma delas.
Na máquina pós-paga, a negociação deve ser muito bem realizada, mas o poder de barganha junto às administradoras de cartões é maior para as empresas de maior porte. Sendo assim, empresas grandes conseguem obter melhores condições do que as menores, tais como isenção de custo mensal, menor taxa de crédito e redução do prazo de recebimento. Esses itens, quando bem negociados, favorecem a margem de ganho das empresas, que obtêm benefícios por conta do alto giro de capital registrado em suas negociações.
Já as pequenas empresas não conseguem negociações tão vantajosas utilizando a máquina pós-paga, por terem menor circulação de capital em suas operações. Nesse caso, o uso da máquina pós-paga pode se tornar inviável, em função do custo mais elevado, e a opção da máquina própria pode ser uma boa escolha, tendo em vista o custo parcelado e reduzido, as tarifas menores e o prazo reduzido de recebimento.
Também para as médias empresas a máquina própria poderá ser uma boa escolha, caso não consiga negociar com as administradoras condições mais vantajosas na máquina pós-paga.
Em linhas gerais, para decidir a escolha da máquina de cartões será necessário analisar as condições da empresa, o giro de capital e as possibilidades de barganha junto às administradoras. Para as grandes empresas, se a negociação for boa, valerá à pena continuar utilizando a máquina pós-paga. Já para as empresas menores, que apresentam maior dificuldade nessas negociações, é provável que o uso da máquina própria ainda seja a melhor escolha.

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