quinta-feira, 24 de outubro de 2013

FEIRA DA MADRUGADA: SINCOMÉRCIO DECLARA GUERRA



Por ser uma ameaça ao comércio regional, a “Feira da Madrugada” encontrará forte resistência do Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista para a realização de seus eventos.
 
Denominada “Feira da Madrugada”, comerciantes se reúnem e percorrem as cidades do interior ofertando seus produtos, cuja procedência é questionável. Um dos problemas, segundo Guido Denippotti, presidente do Sincomércio, é que “o evento promove uma concorrência desleal com os estabelecimentos legalizados ao oferecer produtos de qualidade duvidosa, sem nota fiscal ou garantia.”.
 
Outro problema é o desequilíbrio financeiro que a “Feira da Madrugada”, oriunda do Brás, causa nas cidades. Os ambulantes se instalam nos municípios, arrecadam grandes valores, descapitalizam a população e o comércio, geram desemprego e vão embora, buscando outras localidades para se beneficiar.
 
Na cidade de Matão, região central do estado de SP, por exemplo, as vendas da “Feirinha da Madrugada” teriam totalizado R$ 400 mil. Ou seja, R$ 400 mil deixaram de circular no comércio local.
 
As pessoas podem se perguntar: como um prefeito local aceita, passivamente, a invasão destes comerciantes que, em nada, contribuem para o progresso local? A questão pode ter algumas respostas, tais como: ação populista; despreparo administrativo; falta de visão e, até mesmo, recebimento de propinas por parte dos administradores.
 
Após uma ação em conjunto entre Sincomércio e Fecomércio, a Receita Federal de Bauru oficiou todos os 45 municípios de sua base para alertá-los sobre o risco de causarem lesão ao erário ao autorizarem a realização da “Feirinha do Brás”. Segundo a Receita, se alguma irregularidade for constatada, os administradores poderão responder por improbidade administrativa.

No documento, a Delegacia da Receita Federal declarou que a feirinha “funciona como abrigo para diversas práticas ilícitas no âmbito tributário, aduaneiro, do consumidor e criminal”. Além de mercadorias estrangeiras importadas de forma irregular, o órgão pontua que, em vistorias anteriores desse evento, constatou a existência de produtos falsificados, sobretudo roupas.

O Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista firma o compromisso com os comerciantes e alerta a todos os administradores públicos de sua base que declarou guerra à “Feira da Madrugada”. “Todas as instâncias fiscalizadoras serão acionadas, inclusive a Polícia Federal, caso obstinem realizar este evento em nossa região. As prefeituras devem estar alertas, pois serão, também, responsabilizadas ao cederem alvarás”, afirma Denippotti.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Como aquecer as vendas de fim de ano


Algumas iniciativas são fundamentais para garantir que as vendas de Natal, as mais importantes do ano, cresçam


Natal é a principal data para o comércio. Para uma boa venda, alguns fatores merecem atenção. A lista de presente impõe certa limitação do valor de cada unidade. Assim, é importante oferecer, ao lado de presentes mais requintados, a opção das “lembrancinhas”. Veja algumas dicas:

- Quando o consumidor entra na loja para ver os presentes mais baratos, ele também deve visualizar os demais, de valor superior. O importante é que o consumidor tenha contato com os demais produtos oferecidos;
- Oferecer facilidades para pagamento, com segurança. A venda parcelada, seja em cartão, cheque ou carnê ainda é a melhor saída;
- Com a chegada do verão, novas opções de vestuário chamam a atenção. As cores das vitrines devem encantar o consumidor que se prepara para as férias de janeiro; 
- Políticas de fidelização podem atrair o cliente. Pesquisas de satisfação podem torná-lo mais assíduo. O importante é promover identificação com o estabelecimento, não somente pela oferta variada de produtos, como também pela qualidade do atendimento e do pós-venda.

Para aproveitar ao máximo esse momento o comerciante deve ser criativo e lançar mão de diversas possibilidades para atrair o consumidor, mostrando as vantagens de seus produtos e enfatizando fortemente no atendimento ao cliente que chega à loja.

(Blog do Comércio Varejista)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Inadimplência do consumidor registra queda de 2,8% em setembro

Agência Brasil


A inadimplência do consumidor caiu 2,8% em setembro na comparação com o mês anterior, aponta levantamento divulgado nesta quinta-feira (10), pela empresa de consultoria Serasa Experian. Essa é a quarta queda mensal consecutiva. Em relação a setembro do ano passado, a queda é maior, com taxa de 10,8%. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, no entanto, o indicador apresenta leve alta de 0,7%.

Os economistas da Serasa avaliam que o resultado é decorrente das baixas taxas de desemprego, do recuo da inflação e de uma atitude mais cautelosa dos consumidores para contratação de novas operações de crédito.

A maior queda ocorreu nos títulos protestados, com variação negativa de 20%. O item, no entanto, contribuiu apenas 0,3 ponto percentual para o decréscimo do indicador. As maiores contribuições foram das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços) e da inadimplência com os bancos, com taxas de -2,6% e -2,9%, respectivamente. Os cheques sem fundos, por sua vez, não apresentaram variação em setembro.

O valor médio dos títulos protestados tiveram queda de 5,2% de janeiro a setembro, na comparação com o ano anterior, passando de R$ 1.458,58 para R$ 1.382,66. As dívidas não bancárias também caíram 4,6% no mesmo período (de R$ 330,81 para R$ 315,70). Os valores das dívidas com cheques (R$ 1.642,30) e com bancos (R$ 1.330,14), por outro lado, apresentaram alta de 9,2% e 2,4%, respectivamente.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ATÉ QUANDO?

A cada dia que passa as empresas precisam que seus administradores, proprietários e gerentes sejam verdadeiros malabaristas na tentativa de manter (eu disse: tentar manter) seus quadros de funcionários. A CLT, uma setentona, está totalmente superada.

 Por menor que seja o empenho para democratizar a discussão, o sentimento geral converge para a necessidade de uma reforma trabalhista. Ademais, a título de “sabe-se lá o quê”, vem o Tribunal, através dos seus julgadores, redigir e implantar suas “malditas” súmulas. Por inoperância dos nossos legisladores, as súmulas viram “leis” e criam um verdadeiro abismo trabalhista.

A interferência dessas súmulas no mercado de trabalho provoca tamanha insegurança jurídica, que pode acarretar um passivo trabalhista de ordem econômica insustentável, provocando o fechamento de muitas empresas e, por consequência, o desemprego.

Importantes decisões são tomadas sem qualquer discussão com as partes envolvidas. Através das negociações coletivas poderíamos implantar condições mais favoráveis ao trabalho. Decisões equivocadas, a pretexto da defesa dos trabalhadores (hipossuficientes ou não), causam prejuízos. Não se pode esquecer que as micro e pequenas empresas, nos dias atuais, encontram-se em condições de hipossuficiência.

Deve-se prevalecer nos contratos de trabalho a negociação entre as partes. Para isso, a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) merece e deve ser respeitada em todas suas clausulas, sendo vedada a manifestação posterior da Justiça Trabalhista.

Até quando empregadores e empregados terão as suas negociações violentadas? As negociações são fruto de inúmeras conversas entre as partes diretamente interessadas. No entanto, infelizmente, para o mal dos empresários e trabalhadores, passado algum tempo, os acordos são alterados por interpretações destoadas de tribunais.

Guido Denippotti - Presidente do Sincomércio do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista